INTERNACIONALIZAÇÃO

Elenco do Remo em 2025 reúne recorde de jogadores estrangeiros

Clube do Remo conta com sete estrangeiros no grupo atual e reforça tendência de buscar talentos fora do país.

Atletas da Colômbia, como Cantillo, do Uruguai, Portugal e outros países formam grupo mais internacional da história azulina - Foto: Samara Miranda/Remo
Atletas da Colômbia, como Cantillo, do Uruguai, Portugal e outros países formam grupo mais internacional da história azulina - Foto: Samara Miranda/Remo

Na última quarta-feira a Comunicação do Clube do Remo divulgou que o atual elenco azulino é o que conta com a maior quantidade de jogadores estrangeiros em sua história. Hoje sete atletas de outras nacionalidades estão no plantel, que em 2025 ainda teve o argentino Ivan Alvariño, que foi emprestado ao Amazonas-AM. O Baenão conta com representes do Uruguai (Cristian Tassano, Diego Hernández e Nico Ferreira), da Colômbia (Cantillo), do Paraguai (Alan Rodríguez), da Grécia (Pana Tachtsidis) e de Portugal (João Pedro, que também tem cidadania de Guiné-Bissau).

“A mudança de comportamento nas contratações tem a ver o com o movimento do mercado atual no Brasil, que busca cada vez mais jogadores nos países da América do Sul, além de reafirmar o profissionalismo e organização do Clube do Remo em dar confiança aos jogadores para mudança de país”, informou o clube através de comunicado.

Adaptação e convivência no Remo

A adaptação a uma cultura diferente sempre traz algumas dificuldades. Diego Hernández, que no Brasil já defendeu o Botafogo-RJ, destacou o tempo para se aclimatar à capital paraense. “Creio que o período de adaptação é diferente em cada país. Cheguei em Belém e a diferença que senti foi o calor, um clima bastante especial. Cada um se adapta de uma forma, eu estou bem e gostando muito do clube e da cidade”.

Além disso, o atacante João Pedro garante que essa convivência multicultural é muito tranquila, com todos aproveitando o que cada um pode trazer para enriquecer o elenco. “Tudo muito fácil, o grupo recebeu-nos a mim e aos meus colegas super bem. É um grupo incrível, que tem fome de vencer. Nós viemos com humildade de querer ajudar e de aprender com eles, como eles também têm essa humildade. Ou seja, há uma ligação para um objetivo maior, e sabemos que estamos todos no mesmo caminho, então é tudo muito mais fácil. No fundo falamos todos a mesma língua, acabamos sempre por entender”, comentou o português.

Ambiente leve

Por fim, João Pedro lembra inclusive do ambiente leve entre todos no clube. “Tentamos sempre procurar saber um pouco de cada país. Muitas vezes nós jogadores, já viajamos muito, muitas vezes já jogamos em países. Eu já joguei na Grécia, o Nathan Santos jogou em Portugal, outros jogadores já jogaram em Portugal, o Nathan Pescador também já jogou em Portugal. E há um bocado de brincadeira cultural, que faz parte, mas tudo muito saudável, tudo muito bom”.