Belém ganhará uma nova microfloresta urbana como parte do legado ambiental da COP30, marcada para novembro. A iniciativa, da Heineken, em parceria com a Prefeitura de Belém, prevê o plantio de mais de mil mudas de 35 espécies nativas, fortalecendo a biodiversidade urbana na capital paraense.
O projeto foi desenvolvido com base na metodologia “Floresta de Bolso”, criada pelo paisagista Ricardo Cardim, e tem como objetivo aproximar a natureza do cotidiano das cidades, restaurando parte da vegetação original, melhorando o microclima e promovendo qualidade de vida.
O plantio está previsto para outubro deste ano e simboliza a chegada do projeto à região amazônica, ampliando o alcance de ações de reflorestamento em áreas urbanas. Entre os benefícios esperados estão a redução de temperatura, retenção da água da chuva, purificação do ar e mitigação da poluição sonora.
“Celebramos mais um passo importante para o futuro sustentável de Belém com uma iniciativa que contribui não só para a ampliação das nossas áreas verdes, como reforça o nosso compromisso com projetos consolidados na preservação e no cuidado ambiental. Estamos somando esforços, fortalecendo políticas públicas e garantindo qualidade de vida para a população. Esse é o caminho: parcerias que façam a nossa cidade crescer de forma mais verde e equilibrada”, afirmou o prefeito Igor Normando.
Notícias Relacionadas
Legado ambiental para a COP30
Belém foi escolhida não apenas por ser a futura sede da COP30, mas também por sua importância simbólica e ambiental como porta de entrada para a Amazônia. A conferência, que reunirá líderes mundiais para discutir o futuro climático do planeta, já começa a deixar marcas positivas na cidade com projetos como este.
A nova microfloresta integrará um conjunto de iniciativas sustentáveis em preparação para o evento. Entre elas, também está o projeto que levará acesso à água potável a comunidades ribeirinhas do Pará.
Cidades mais verdes até 2030
A microfloresta de Belém será a quinta implantada no Brasil dentro da meta de criar núcleos de vegetação nativa em 19 capitais até 2030. Já receberam projetos semelhantes as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Recife — sempre em áreas urbanas estratégicas, com alto potencial de regeneração ecológica.
Esses bolsões verdes urbanos também funcionam como espaços de convivência, educação ambiental e conexão entre pessoas e natureza — algo especialmente importante em centros urbanos densos e carentes de áreas verdes.
Além da criação das microflorestas, há planos para a implementação de outras ações sustentáveis nas cidades, envolvendo energia limpa, circularidade de embalagens e iniciativas de conscientização ambiental.
A iniciativa integra a plataforma Green Your City, lançada pela Heineken em 2021, que ressignifica espaços urbanos através de sustentabilidade, música e cultura.
