Em 2022, no calor das eleições presidenciais, um jovem do Rio de Janeiro decidiu demonstrar apoio irrestrito ao então candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, de uma forma definitiva: tatuou o nome do político na própria testa. À época, dizia ser um gesto de “convicção e coragem”.
Três anos depois, o cenário mudou. Com a condenação do ex-presidente em processos que o afastaram da vida pública e as recentes atitudes de seu filho Eduardo Bolsonaro, o mesmo jovem resolveu pedir socorro para se livrar da marca que carrega bem no rosto.
Segundo relatos, ele procurou clínicas de estética e dermatologistas em busca de um procedimento a laser. O problema é que a remoção completa pode levar meses, custa caro e, ironicamente, dói ainda mais do que o entusiasmo eleitoral que o levou à cadeira da tatuagem.“Se arrependimento matasse, eu já teria virado pó”, teria desabafado em uma conversa com amigos.
O Arrependimento Tatuado
A história ganhou repercussão nas redes sociais, onde internautas não perdoaram: alguns sugeriram que ele transformasse o escrito em “Bolso—fora”, outros recomendaram que mantivesse a tatuagem como “lição de vida”. Houve ainda quem lembrasse que, diferentemente de certos políticos, a tinta na pele não se apaga com uma liminar judicial.
No fim das contas, o caso serve como alerta: apoiar um candidato é democrático, mas tatuar a devoção na testa pode ser, literalmente, um erro que fica na cara.