A osteoporose, caracterizada pela perda progressiva de massa óssea, é uma condição silenciosa que fragiliza os ossos e aumenta o risco de fraturas graves. De acordo com a International Osteoporosis Foundation, a doença afeta 1 em cada 3 mulheres e 1 em cada 5 homens. O alerta ganha destaque neste mês com o Dia Mundial da Osteoporose, celebrado em 20 de outubro.
A enfermidade costuma surgir a partir dos 30 anos, quando há redução natural da densidade óssea. Entre as mulheres, o período de maior risco é a pós-menopausa, devido à queda nos níveis de estrogênio, hormônio fundamental para a saúde dos ossos. Já a osteoporose secundária pode estar associada a doenças como artrite reumatoide, diabetes, hipertireoidismo, ou ainda a hábitos prejudiciais, como tabagismo, sedentarismo e consumo excessivo de álcool.
Diagnóstico e prevenção
A endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato ressalta que o diagnóstico precoce é essencial para evitar a evolução da doença. O exame recomendado é a densitometria óssea, capaz de identificar tanto a osteoporose quanto o estágio inicial, conhecido como osteopenia.
“A osteopenia precisa ser tratada e acompanhada para não evoluir. Suplementação de cálcio, vitamina D, exercícios físicos e uma alimentação equilibrada podem reverter esse quadro e evitar a osteoporose”, explica a especialista.
Por ser uma condição geralmente assintomática, a osteoporose só costuma se manifestar quando já provoca fraturas — que podem comprometer a mobilidade, gerar dependência e até aumentar o risco de mortalidade.
Como se proteger
• Alimentação rica em cálcio (leite, queijos, iogurtes, vegetais verde-escuros);
• Exposição solar moderada, fundamental para a produção de vitamina D;
• Atividade física regular, especialmente exercícios de impacto e fortalecimento muscular;
• Evitar o tabaco e reduzir o consumo de álcool;
• Realizar exames preventivos, principalmente mulheres acima de 50 anos e homens acima de 65.