
Donald Trump declarou, nesta terça-feira (30), que não conceder-lhe o Prêmio Nobel da Paz seria um “insulto” para os Estados Unidos, segundo reportagem do Correio Braziliense. O presidente vem tentando há tempo se posicionar como candidato ao prêmio, cuja próxima edição será anunciada em 10 de outubro.
Em discurso a oficiais militares americanos, ele questionou: “Você receberá o Prêmio Nobel?” e logo respondeu, de forma crítica: “Absolutamente não. Eles vão entregar para alguém que não fez absolutamente nada.”
Em defesa de sua candidatura, Trump assumiu ter ajudado a encerrar sete conflitos desde que reassumiu a presidência em janeiro. Se seu plano de paz para Gaza for aceito, segundo ele, o total subiria para oito guerras resolvidas em apenas oito meses.
Para Trump, não atribuir-lhe a honraria seria “um grande insulto para o nosso país”. Ele sustentou que a indicação ao Nobel não é um ego pessoal, mas um gesto que beneficiaria os EUA como um todo.
O Comitê Nobel da Noruega, responsável pelo prêmio, reafirmou que não será influenciado por pressões midiáticas ou campanhas individuais.
Trump disse ainda que conflitos como os entre Camboja e Tailândia, Kosovo e Sérvia, Paquistão e Índia, Israel e Irã, e Armênia e Azerbaijão foram resolvidos graças à sua mediação — afirmações que têm sido contestadas por analistas.