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Roteiro geo-turístico vai explorar impactos da COP30 no espaço urbano de Belém

Passeio gratuito no domingo, 5 de outubro, integra a programação do Circular Campina-Cidade Velha e propõe olhar histórico e geográfico sobre transformações na capital paraense.

Passeio gratuito no domingo, 5 de outubro, integra a programação do Circular Campina-Cidade Velha e propõe olhar histórico e geográfico sobre transformações na capital paraense.
Passeio gratuito no domingo, 5 de outubro, integra a programação do Circular Campina-Cidade Velha e propõe olhar histórico e geográfico sobre transformações na capital paraense. . Foto: Divulgação

O Grupo de Pesquisa de Geografia do Turismo (GGEOTUR), vinculado à Faculdade de Geografia e ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Pará (UFPA), promove no domingo, 5 de outubro, mais uma edição do projeto de extensão Roteiros Geo-turísticos. Desta vez, o percurso será pelos “caminhos da COP30: do Parque Linear ao Centro Histórico de Belém”, com foco nas transformações no espaço urbano da cidade no ano em que a capital paraense sediará a conferência da ONU sobre clima.

O passeio será realizado em parceria com o Projeto Circular Campina-Cidade Velha, dentro da sua 57ª edição, e terá saída às 8h30 da Praça do Arsenal. A participação é gratuita mediante inscrição online.

Transformações em destaque

Ao longo do trajeto, os participantes vão observar os impactos das obras da COP 30 na estrutura urbana, a apropriação dos espaços públicos, a valorização do patrimônio cultural e a identidade local. O roteiro contempla pontos como a Praça do Arsenal, casarões históricos, o Canal da Tamandaré, a Rua São Boaventura, o Palacete Pinho, o Porto do Sal, o Beco do Carmo e a Praça do Carmo, entre outros.

Segundo os organizadores, o objetivo é aliar caminhada, observação e reflexão sobre a produção histórica e geográfica do espaço urbano. O percurso é totalmente a pé e deve se estender até o meio-dia.

Projeto premiado nacionalmente

O Roteiros Geo-turísticos tem mais de uma década de atuação e já conta com onze roteiros formatados em Belém, além de experiências em cidades como Cametá, Mosqueiro, Outeiro e até municípios do interior, como Marabá, Altamira e Vigia. A iniciativa foi reconhecida nacionalmente pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ao vencer o 29º Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, na categoria de promoção e gestão compartilhada do patrimônio cultural.

O projeto é coordenado pela professora Maria Goretti da Costa Tavares e reúne pesquisadores, professores, estudantes e colaboradores da UFPA e de outras instituições.

Recomendações: usar roupas leves, tênis, boné, protetor solar e levar guarda-chuva ou capa de chuva.