O Pará desponta como protagonista da economia brasileira em 2025. Dados do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), divulgados pelo Banco Central nesta semana, mostram que o estado cresceu 5,5% no acumulado de janeiro a julho deste ano, empatando com Santa Catarina no topo do ranking nacional e ficando muito acima da média brasileira, que foi de 2,9%.
O desempenho também chama atenção dentro da região Norte. O Amazonas, por exemplo, registrou alta de apenas 4% no mesmo período.
Além do cálculo oficial do Banco Central, a própria série histórica do IBCR revela a dimensão desse avanço. Se comparados diretamente os valores de janeiro e julho de 2025, a economia paraense apresenta uma variação bruta de 26,2%. Essa leitura não é a mesma usada pelo BC nos seus relatórios — já que o órgão aplica ajustes estatísticos e metodologias específicas para calcular o acumulado —, mas evidencia a intensidade do movimento observado ao longo do ano.
Na prática, os dois indicadores contam a mesma história sob óticas diferentes: oficialmente, o Pará cresceu 5,5% em sete meses; olhando apenas a série, o salto foi de mais de um quarto no período. Em ambos os casos, o estado aparece como destaque absoluto no país, deixando para trás a média nacional e vizinhos como o Amazonas.
O contraste com Santa Catarina também merece registro. Embora os dois estados tenham empatado no ranking do Banco Central, a trajetória paraense foi muito mais acelerada: enquanto o IBCR catarinense mostra um avanço tímido de 1,5% na série bruta entre janeiro e julho, o Pará chegou aos 26,2% no mesmo recorte.
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Momento de forte expansão
Esse desempenho consolida a posição do Pará como força emergente no ciclo de recuperação econômica do Brasil em 2025. Os números sugerem que o estado vive um momento de forte expansão, sustentado por setores estratégicos, e reforçam seu papel de destaque dentro e fora da região Norte.
