Uma pesquisa recente realizada pela varejista Lovehoney trouxe à tona um aspecto curioso da vida sexual da geração Z, composta por jovens nascidos entre meados dos anos 1990 e início dos anos 2010. No Reino Unido, muitos deles relatam recorrer a locais públicos, como banheiros e carros, para ter relações sexuais.
O motivo central está relacionado à crise imobiliária: cerca de 40% ainda moram com os pais e afirmam que essa condição limita a vida íntima, forçando adaptações criativas, ainda que nem sempre discretas.
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Geração Z e a Intimidade Limitada
Segundo o levantamento, 22% dos entrevistados admitiram ter feito sexo em banheiros públicos e 18% em veículos. Esses dados revelam uma mudança de comportamento que não se resume apenas ao prazer imediato, mas também à falta de espaço privado, uma consequência de fatores sociais e econômicos que moldam a experiência íntima dessa geração. Outro ponto relevante é a frequência: jovens que ainda vivem com os pais relataram uma média de 35 relações por ano, bem abaixo da média nacional de 68.
O estudo também aponta para um crescimento do celibato entre os mais jovens. Mais da metade dos entrevistados (56%) afirmaram estar vivendo períodos de abstinência, em parte porque até momentos de autoexploração acabam interrompidos por familiares. Essa realidade sugere que, para além das estatísticas sobre locais improváveis de intimidade, há um cenário mais amplo em que questões econômicas, moradia e estilo de vida estão redefinindo como a geração Z vivencia o prazer e a sexualidade.
