Neymar Júnior voltou ao centro das atenções fora das quatro linhas ao responder publicamente às declarações do jornalista Rodolfo Gomes, do canal Futeboteco. O comunicador afirmou ter recebido de fontes próximas ao camisa 10 do Santos informações sobre supostos hábitos prejudiciais do jogador, como consumo frequente de whisky com energético, narguilé e noites viradas até a madrugada. Em meio à repercussão, Neymar ironizou a situação ao postar um story segurando um energético com a legenda “VICIADO”, em letras maiúsculas, gesto que rapidamente viralizou nas redes sociais.
A resposta do atleta foi acompanhada por uma nota oficial da NR Sports, empresa que gerencia sua carreira. A assessoria classificou as informações como “levianas, difamatórias e sem fundamento” e confirmou que medidas judiciais, tanto criminais quanto cíveis, serão tomadas contra o jornalista. Segundo a nota, a disseminação de notícias falsas atinge não apenas a imagem do jogador, mas também compromete a credibilidade do jornalismo esportivo. O episódio reacende o debate sobre os limites entre apuração jornalística, privacidade de atletas e o impacto da divulgação de informações sem comprovação robusta.
Dentro de campo, Neymar segue afastado em recuperação de uma lesão de grau 2 na coxa direita, sem prazo divulgado pelo Santos para retorno. Ao mesmo tempo em que lida com questões médicas, o craque se vê novamente diante de uma narrativa extraesportiva que movimenta tanto os bastidores do clube quanto o ambiente digital. A chegada do técnico Vojvoda, mencionada no contexto das críticas, pode ser um fator de mudança na rotina do elenco. Até lá, o episódio evidencia como a carreira de grandes jogadores se constrói não apenas na bola, mas também no campo simbólico das opiniões, rumores e disputas por credibilidade.