A Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas) lançou o Edital nº 03/2025 para seleção de 112 brigadistas voluntários que irão atuar na prevenção e combate a incêndios florestais em sete municípios do Pará. Além das vagas imediatas, será formado um cadastro reserva com até 224 candidatos. Os aprovados receberão auxílio mensal de até R$ 3.036 e terão jornada de 44 horas semanais.
As oportunidades estão distribuídas em áreas estratégicas de Rurópolis, Itaituba, Trairão, Novo Progresso, Jacareacanga, Altamira (distrito de Castelo de Sonhos) e São Félix do Xingu (áreas rurais). A medida integra o Programa Pará Sem Fogo, lançado em junho deste ano, que busca fortalecer a proteção ambiental e aumentar a capacidade de resposta do Estado diante das queimadas.
As inscrições serão gratuitas e estarão abertas entre os dias 1º e 5 de outubro pelo portal da Semas. Também haverá opção presencial, de 1º a 3 de outubro, nos Núcleos Regionais da secretaria. O processo seletivo terá cinco etapas: análise documental e curricular, Teste de Aptidão Física (TAF), Teste de Habilidade no Uso de Ferramentas Agrícolas (Thufa), resultado final e convocação.
Formação e Atuação dos Brigadistas
Os brigadistas aprovados passarão por curso de formação entre 27 e 31 de outubro, ministrado pelo Corpo de Bombeiros Militar. As atividades em campo estão previstas para começar no dia 6 de novembro. Para concorrer, é preciso ter entre 18 e 59 anos, Ensino Fundamental completo, residir próximo à área de atuação e apresentar condições físicas e mentais compatíveis com as funções.
De acordo com a secretária-adjunta de Gestão Administrativa e Tecnologias da Semas, Lília Reis, a iniciativa é estratégica: “O lançamento deste edital é uma ação concreta para fortalecer o Programa Pará Sem Fogo, ampliando a atuação das brigadas voluntárias e contribuindo para a proteção ambiental e a segurança das comunidades no Estado”, afirmou.
Com essa nova seleção, o governo do Pará reforça sua estratégia de formar brigadas civis voluntárias, planos de manejo do fogo, zoneamento das áreas mais vulneráveis e a criação do Centro Integrado Multiagências de Combate aos Incêndios Florestais — medidas centrais para conter os danos das queimadas e proteger a Amazônia.