UM SETEMBRO (E UM 2025) PRA ESQUECER

Saúde mental à prova: o peso de torcer para Remo e Paysandu

Remo e Paysandu: um setembro de desgosto na Série B

Em momentos opostos na temporada, Paysandu e Remo entram em campo neste sábado (13) por seus respectivos campeonatos, cada um com uma missão diferente.
A dura verdade sobre Remo e Paysandu na reta final da Série B. Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.

Setembro é o mês dedicado à conscientização sobre a saúde mental, uma campanha essencial que nos lembra da importância do cuidado emocional. E, para os torcedores de Remo e Paysandu, esse alerta chega em um momento oportuno — já que, dentro de campo, os dois grandes clubes paraenses só têm causado preocupação, desgosto, frustração e, em muitos casos, desânimo.

Na Série B, as expectativas eram distintas, mas o resultado, até aqui, é igualmente decepcionante. Um time sonhava em voltar à elite do futebol brasileiro — ainda há chances matemáticas, mas cada vez mais remotas. O outro apenas queria garantir sua permanência na Segundona, mas já começa a flertar com a queda.

É verdade: nada está completamente decidido. Os números, por mais frios que sejam, ainda dão sinais de esperança. Ainda abanam o carvão molhado que insiste em não pegar fogo. Quem sabe, em algum momento, a brasa acende e o churrasco acontece. Mas hoje, isso parece improvável.

No ritmo em que a berlinda se move, o Remo vai suar até a última rodada para evitar o rebaixamento. Já o Paysandu, infelizmente, se acomoda na zona de perigo, mirando novamente a dura realidade da Série C. Faltam 10 jogos, 30 pontos em disputa — tempo suficiente para mudanças, mas o cenário atual não anima.

Se o destino confirmar o que hoje parece inevitável, o torcedor pode se preparar para um Re-Pa pós-Círio amargo, com o tucupi azedo, e carregado de frustração. Os dados ainda rolam, é verdade, mas já não sorriem mais como antes para os nossos clubes.

Seguimos.

Voltamos a qualquer momento…

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.