BOLA PRA FRENTE

A ordem no Remo é: cabeça erguida e foco no trabalho

Remo terá um novo comando no futebol e grupo mantém otimismo por dias melhores na Série B; voltar a vencer é fundamental.

Tropeços ficam para trás e Remo quer iniciar uma nova fase - Foto: Wagner Almeida/Diário
Tropeços ficam para trás e Remo quer iniciar uma nova fase - Foto: Wagner Almeida/Diário

Os jogadores azulinos viajaram sem saber quem comandará a equipe no restante do Campeonato Brasileiro. Para o meia Nathan, o elenco tem que manter a serenidade e continuar com o mesmo foco no trabalho que vinha tendo. Para ele, o momento é de abraçar as ideias do auxiliar e fazer de tudo para voltar a vencer. De acordo com Nathan, a relação do grupo com o antigo comandante era a melhor possível, mas é preciso olhar adiante para manter o Remo competitivo e voltar a figurar nas primeiras colocações.

“O trabalho interno tem que ser muito forte, o grupo vem conversando bastante. Após sabermos da demissão, já cheguei com alguns companheiros e falei: ‘Cara, a gente tem que carregar o piano até vir o próximo técnico’. O Flávio (Garcia, auxiliar) que vai comandar ali, temos total confiança nele também, temos que respeitar as ideias dele. Cheguei há pouco tempo, não conheço ele ainda, mas o conheço como pessoa, no dia a dia, é um cara espetacular. A gente não pode deixar se abalar por uma troca de técnico”, disse.

“Todo mundo gostava do António (Oliveira) aqui, um cara que tinha um trabalho muito bom pra nós. Agora, com a chegada de um novo técnico, temos que manter a pegada, porque não podemos nos abalar por uma derrota. Claro que um jogo dentro de casa, com apoio da torcida como estava, temos que usufruir mais desses momentos. Temos que trazer essa atmosfera para o nosso lado. Sabemos que o jogo de quarta-feira será contra o vice-lanterna, o Volta Redonda. Temos que ir lá buscar a vitória”, completou o meio-campista.

Remo com grupo fechado

Sobre como será o início do trabalho de quem assumir o Remo, Nathan não sabe dizer necessariamente como acontecerá, mas deixou claro que o treinador encontrará um elenco comprometido e fechado em busca do acesso. “Ele vai encontrar um grupo com todos os jogadores com o mesmo objetivo. Até mesmo o António falava que é um pouco complicado trabalhar com tantos jogadores e poder escalar só onze. Eu tenho certeza que o técnico que vier vai ter boas peças e encaixando elas a gente vai brigar pelo acesso”.