A reta final de Vale Tudo reacende uma das maiores tradições da teledramaturgia brasileira: o mistério em torno da morte de Odete Roitman. Interpretada por Débora Bloch nesta releitura do clássico, a empresária será baleada em seu quarto de hotel, cena marcada para o próximo dia 6 de outubro. A pergunta que domina conversas de fãs e bastidores é a mesma que mobilizou o país em 1988: quem puxará o gatilho contra a vilã que acumulou desafetos ao longo da trama?
As pistas reveladas até aqui apontam para diferentes direções. O laudo da perícia indica que Celina (Malu Galli) e Heleninha (Paolla Oliveira) tiveram contato com a arma do crime, o que imediatamente as coloca entre as principais suspeitas. César (Cauã Reymond), companheiro de Odete, também é visto como possível responsável, já que herdaria metade de seus bens com a morte da empresária. Marco Aurélio (Alexandre Nero), que há muito deseja se livrar da personagem, aparece como outro nome de peso no rol de investigados.
Mas o roteiro não descarta reviravoltas, e Freitas (Luis Lobianco) surge como a peça que pode mudar o jogo. Apontado como azarão, ele teria cometido o crime por engano, acreditando eliminar Marco Aurélio. A tensão em torno do desfecho reforça a força dos grandes mistérios de novela, mantendo viva a tradição de prender o público até o último capítulo.