NO MARAJÓ

Morte anunciada? Criminoso conhecido da PM mata vigilante à queima-roupa

Segundo a Polícia Civil, Rogério trabalhava como vigilante patrimonial em uma agência bancária durante o dia

Segundo a Polícia Civil, Rogério trabalhava como vigilante patrimonial em uma agência bancária durante o dia
Segundo a Polícia Civil, Rogério trabalhava como vigilante patrimonial em uma agência bancária durante o dia

Um criminoso faccionado, já conhecido da Polícia Militar, está sendo procurado pelas forças de segurança do Estado após assassinar o vigilante Rogério Gomes do Amaral Júnior na manhã deste domingo (21), em Portel, na Ilha do Marajó. O crime ocorreu em um posto de combustíveis localizado na rua Floriano Peixoto, no centro da cidade, e foi inteiramente registrado por câmeras de segurança.

Segundo a Polícia Civil, Rogério trabalhava como vigilante patrimonial em uma agência bancária durante o dia e atuava como vigilante noturno aos fins de semana. No momento do crime, ele havia acabado de encerrar mais um turno de trabalho e estava sentado em sua motocicleta, com a cabeça abaixada, quando foi surpreendido pelo atirador.

As imagens mostram o assassino, identificado como Alex Sander Batista Oliveira, se aproximando da vítima e atirando várias vezes com uma pistola calibre 9mm. A motocicleta do criminoso colide com a da vítima, que tenta reagir, mas é atingida por pelo menos três tiros na cabeça e cai ao chão.

Após os disparos, Alex Sander, visivelmente nervoso, retorna à motocicleta, mas logo volta ao corpo do vigilante. Nas imagens, ele mexe no corpo por duas vezes, como se procurasse algo, e, em seguida, levanta a motocicleta da vítima e a joga sobre o corpo, fugindo logo depois.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, mas Rogério já estava sem vida. A Polícia Militar e a Polícia Civil, com apoio de uma guarnição de Breves sob o comando do tenente-coronel Hugo, do 9º BPM, chegaram ao local e iniciaram imediatamente as diligências.

No local do crime, foram encontrados seis estojos de munição 9mm. A motocicleta utilizada por Alex Sander havia sido roubada de um mototaxista e foi abandonada pouco depois em uma rua do bairro Portelinha, também em Portel.

Segundo informações do setor de inteligência da 20ª Companhia Integrada de Portel, o criminoso fugiu a pé até um porto na cidade, onde embarcou em uma rabeta (pequena embarcação) com destino à zona rural do município, onde teria buscado abrigo na casa de parentes.

As buscas seguem intensificadas na região, e qualquer informação sobre o paradeiro de Alex Sander pode ser repassada de forma anônima às autoridades locais.