QUEBRANDO ESTIGMAS

'Falas de Acesso' reflete sobre cotidiano de pessoas com deficiência

Atração mistura humor, histórias reais, representatividade e reflexão sobre o cotidiano de pessoas com deficiência.

Foto: Fábio Rocha/Globo
Foto: Fábio Rocha/Globo

Na próxima segunda-feira, 22 de setembro, com apresentação de Pequena Lô e Tatá Mendonça, a TV Globo dará visibilidade a um tema importante e necessário: o especial “Falas de Acesso” – a atração mistura humor, histórias reais, representatividade e reflexão sobre o cotidiano de pessoas com deficiência.

Falas de Acesso será exibido após o programa Estrela da Casa, e promete não só trazer uma reflexão sobre o cotidiano de quem vive com algum tipo de deficiência, mas também usar o humor como ferramenta para desmistificar tabus e quebrar estigmas presentes na sociedade. 

“O humor traz essa facilidade de você conseguir falar de uma forma mais fácil com quem estiver assistindo”, comentou a Pequena Lô. “Eu acho que as pessoas vão saber, de uma vez por todas, que a gente merece estar em todos os acessos”, disse a apresentadora do especial, Tata Mendonça.   

O programa chega à TV aberta no mês oficial da luta pela inclusão social de pessoas com deficiência, e tem como proposta celebrar a diversidade, através dos diversos talentos que vão participar da programação, como o comediante Vini Santos (@ovini.santos), a escritora Amanda Soares (@pcdperigosa) e o ator Gigante Leo (@gianteleo). A roteirista e redadora final é Veronica Debom. O diretor artístico será Matheus Malafaia. A produção executiva é de Claudio Dager, produção de Silvana Feu e direção de gênero de Patricia Pedrosa.

Com um tom leve, mas com profundidade, “Falas de Acesso” se apresenta como uma oportunidade única de refletir sobre temas importantes, abordando questões que afetam diretamente a vida das pessoas com deficiência, enquanto promove a conscientização, a empatia e o respeito por meio do humor.

Declarações das Apresentadoras

Para Pequena Lô, o humor provoca:

“É diferente rir comigo e rir de mim.  São duas coisas bem diferentes! Então, quando eu falo de mim, eu sei o meu limite, do meu humor e até onde eu posso me zoar. Quando alguém vem para me zoar, é com um tom mais grotesco. Quando eu faço uma situação de humor com capacitismo, ele provoca várias reações nas pessoas. Eu acho que uma delas é a dúvida se a pessoa pode rir ou não, do que está sendo falado ali”.

Já Tatá Mendonça:

“Eu acho que as pessoas a vida inteira tentaram entender como lidar comigo. E o humor explicou para elas que o jeito que elas lidavam comigo era muito engraçado. Eu acho muito legal que a gente traz isso para as pessoas. O quanto é, de uma forma bizarra e engraçada, toda essa distância de uma pessoa com deficiência. Somos todos iguais e, acima de tudo, todos nós temos as nossas particularidades, características, e elas não podem nos definir, assim, tão cruelmente. Então acho que o especial vai ajudar a aproximar muito. E o humor, ele está aí para satirizar e aproximar as pessoas dessa forma gostosa”.