FORA A MÃO NA COXA

Selfies sensuais e carinho na cama: a relação secreta entre 'Índio do CV' e 'TH Joias'

Polícia Federal revela vínculo pessoal e financeiro entre líder do Comando Vermelho e ex-parlamentar estadual

"‘Beijinhos’, selfies e R$ 140 milhões: o elo íntimo entre líder do CV e ex-deputado TH Joias"
"‘Beijinhos’, selfies e R$ 140 milhões: o elo íntimo entre líder do CV e ex-deputado TH Joias". Foto: Metrópoles

Documentos e imagens coletadas pela Polícia Federal revelaram uma relação próxima entre o traficante Gabriel Dias Oliveira, o “Índio”, líder do Comando Vermelho, e o ex-parlamentar estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva, conhecido como “TH Joias”. As provas fazem parte da Operação Zargun, que desmantelou esquema de tráfico de drogas, corrupção e lavagem de dinheiro.

Índio aparece em fotos enviadas ao ex-deputado mandando selfies sensuais, “beijinhos” e gestos de coração com as mãos, além de expressões “sexy” e carinhosas.
Em vídeos obtidos pelas investigações, o traficante surge deitado em uma cama com short curto, sorrindo para a câmera, enquanto TH Joias acaricia sua coxa com uma mão e realiza ato sexual com a outra.

Relacionamento Íntimo e Transações Ilegais

Relacionamento íntimo também envolvia transações ilegais
Além desse vínculo íntimo, as autoridades apontam que o relacionamento entre Índio e TH Joias envolvia também transações financeiras ilegais. Estima-se que o líder do CV tenha repassado cerca de R$ 148 mil ao ex-deputado, com promessa de outros R$ 90 mil destinados a advogados ligados ao grupo, em troca de proteção política e jurídica.
Desde 2020, o esquema teria movimentado mais de R$ 140 milhões, incluindo tráfico de drogas, comercialização de armas e contratos fraudulentos.

TH Joias foi preso em 3 de setembro em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca; na ocasião, foram encontrados cerca de R$ 5 milhões em espécie no local. A Operação
Zargun chegou a deter 15 pessoas, entre elas policiais militares e até um delegado da Polícia Federal.

Impacto e Repercussão

Índio deve ser transferido nos próximos dias para um presídio federal de segurança máxima, segundo as investigações. A repercussão do caso vai além do contexto criminal: revela uma combinação de poder político, intimidade pessoal e crime organizado que ultrapassa os limites do usual.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.