TORTURA

Após dez meses foragida, mãe é presa por torturar a própria filha no Pará

De acordo com o inquérito policial, em dezembro do ano passado, a criança sofreu graves agressões.

De acordo com o inquérito policial, em dezembro do ano passado, a criança sofreu graves agressões.
De acordo com o inquérito policial, em dezembro do ano passado, a criança sofreu graves agressões.

Após seis meses de investigações sobre um caso que chocou os moradores de Irituia, na região nordeste do Pará, a Polícia Civil cumpriu mandado de prisão preventiva contra Andressa Mendes de Oliveira pelo crime de maus-tratos contra seu filho de dois anos de idade.

De acordo com o inquérito policial, em dezembro do ano passado, a criança sofreu graves agressões. A mãe, identificada como Andressa, castigava o menino com um pau, escondida da família. A investigada também teria feito ameaças a familiares que denunciaram o caso após a internação da vítima. Segundo depoimentos, Andressa alegava que ia pescar e levava a filha; ao retornar, a criança aparecia com diversos ferimentos.

As investigações apontaram que a mãe batia na criança de dois anos com um pau e também tentou enforcá-la. Em outra situação, ela teria pegado a criança enquanto dormia, jogado-a em cima do jirau (estrado de madeira), dado dois tapas em seu rosto e jogado água gelada nela.

Conforme o relato do inquérito, a criança foi internada com hematomas no pescoço e nas costelas. Durante a internação, foi diagnosticada com pneumonia, anemia profunda e leucemia.

Prisão e Desdobramentos do Caso Andressa Mendes de Oliveira

Exames de corpo de delito solicitados pela Polícia Civil de Irituia comprovaram as lesões. Andressa desapareceu após o início das investigações, o que levou o delegado responsável a requerer sua prisão preventiva.

A investigada permaneceu foragida por dez meses. Informações e levantamentos indicaram que ela estaria preparando sua casa, localizada na vila do 14, zona rural de Irituia, para aluguel.

Com base nessas informações, a Polícia Civil cumpriu o mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz Erichson Alves Pinto, da comarca de Irituia. Após a captura, Andressa Mendes de Oliveira foi conduzida ao sistema penal e colocada à disposição da Justiça para deliberações futuras.