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5 dicas práticas para sair do vermelho até dezembro

Descubra 5 dicas práticas para sair do vermelho até dezembro e reorganizar suas finanças de forma eficaz e realista.

Descubra 5 dicas práticas para sair do vermelho até dezembro e reorganizar suas finanças de forma eficaz e realista.
Descubra 5 dicas práticas para sair do vermelho até dezembro e reorganizar suas finanças de forma eficaz e realista.

Em um cenário econômico desafiador, muitos brasileiros se veem lutando para manter suas finanças em ordem. Com um número alarmante de 71,28 milhões de pessoas inadimplentes, representando 42,9% da população adulta, a situação financeira de muitos se torna crítica. Esse dado, registrado em junho de 2025 pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), destaca a urgência de se discutir o endividamento e suas consequências. Para ajudar aqueles que estão no vermelho a encontrar um caminho para a recuperação financeira até o final do ano, a economista e coordenadora do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina, Enivalda Alves da Silva Pina, compartilha cinco orientações práticas e realistas.

Essas dicas são fundamentais para quem deseja não apenas sair do vermelho, mas também estabelecer uma base sólida para uma vida financeira saudável. Em um contexto onde a renda é limitada e as despesas parecem não ter fim, é crucial adotar estratégias eficazes que permitam um controle mais rigoroso sobre as finanças pessoais. A seguir, apresentamos as recomendações de Enivalda, que podem ser aplicadas imediatamente e que têm o potencial de transformar a relação com o dinheiro.

1. Mapeie todas as dívidas

O primeiro passo para quem deseja sair do vermelho é ter um diagnóstico claro da situação financeira. Segundo Enivalda Alves da Silva Pina, é essencial mapear todas as dívidas, incluindo valores, prazos, juros e as fontes de renda e despesas fixas e variáveis. Essa prática permite entender o tamanho do problema e montar um orçamento realista. O objetivo nesse momento não é pagar tudo de uma vez, mas sim construir uma base de organização e priorização.

Ao mapear as dívidas, é importante listar cada uma delas em uma planilha ou aplicativo de finanças. Isso não apenas ajuda a visualizar a totalidade da situação, mas também facilita a identificação de quais dívidas têm os juros mais altos e quais podem ser pagas mais rapidamente. Dessa forma, o devedor pode priorizar o pagamento das dívidas mais onerosas, aliviando a pressão financeira ao longo do tempo.

2. Disciplina e constância

Mesmo com uma renda limitada, a economista afirma que é possível sair do vermelho com disciplina. Renegociar dívidas, cortar gastos não essenciais, gerar renda extra e focar nas dívidas com juros mais altos são ações que têm um efeito direto na recuperação financeira. Pode parecer pouco no início, mas a consistência muda tudo.

Por exemplo, ao renegociar dívidas, o devedor pode conseguir prazos mais longos e juros mais baixos, o que facilita o pagamento. Além disso, cortar gastos desnecessários, como assinaturas de serviços que não são utilizados, pode liberar uma quantia significativa do orçamento mensal. A geração de renda extra, seja através de um trabalho freelance ou venda de produtos, também pode ser uma estratégia eficaz para aumentar a receita e ajudar a quitar dívidas mais rapidamente.

3. Atenção com o pagamento das dívidas

Outro ponto importante é saber como priorizar o pagamento de dívidas sem comprometer o sustento mensal. O ideal é não ultrapassar 30% da renda líquida com o pagamento de parcelas. Negociar acordos com prazos mais longos e juros mais baixos é sempre melhor do que deixar acumular ou recorrer ao crédito caro.

Ao estabelecer um limite de 30% da renda líquida para o pagamento de dívidas, o devedor garante que ainda terá recursos suficientes para cobrir suas despesas essenciais, como alimentação e moradia. Essa abordagem equilibrada é crucial para evitar um ciclo de endividamento ainda maior, que pode ocorrer quando as pessoas tentam pagar dívidas excessivas em detrimento de suas necessidades básicas.

4. Cuidado com as armadilhas

Enivalda Alves da Silva Pina também alerta para o que deve ser evitado: não usar o cheque especial nem pagar apenas o mínimo do cartão de crédito. Essas práticas são armadilhas que podem levar a um endividamento ainda maior. Além disso, não adianta pegar empréstimos mais caros para pagar outras dívidas, a menos que seja um crédito com juros significativamente menores e com planejamento.

O uso do cheque especial, por exemplo, pode resultar em juros exorbitantes, tornando a dívida ainda mais difícil de ser quitada. Da mesma forma, pagar apenas o mínimo do cartão de crédito pode parecer uma solução temporária, mas, na verdade, prolonga a dívida e aumenta os encargos financeiros. Portanto, é fundamental ter cautela e buscar alternativas mais viáveis para a quitação das dívidas.

5. Hábitos simples e eficazes

Para quem deseja virar a chave ainda este ano e começar 2026 com a vida financeira sob controle, a economista sugere hábitos simples que, se colocados em prática desde agora, podem gerar um impacto real em poucos meses. Algumas dessas práticas incluem:

  • Anotar todos os gastos diariamente para saber para onde vai cada centavo;
  • Negociar dívidas e priorizar aquelas com juros mais altos, como cartão e cheque especial;
  • Cortar ou renegociar serviços fixos, como internet e telefonia, buscando alternativas mais baratas;
  • Evitar o uso do crédito rotativo e não parcelar compras sem necessidade;
  • Buscar educação financeira gratuita, como vídeos, podcasts e conteúdos acessíveis para mudar sua relação com o dinheiro.

Essas ações não apenas ajudam a controlar os gastos, mas também promovem uma maior conscientização sobre a importância da educação financeira. Ao entender melhor como o dinheiro é gasto e como as dívidas funcionam, as pessoas podem tomar decisões mais informadas e evitar armadilhas financeiras no futuro.

Fontes:

Débora Costa

Coordenadora do site Diário do Pará

Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela UNAMA (Universidade da Amazônia). Especialista em Comunicação Corporativa e Marketing Empresarial com ênfase em mídias e redes sociais. Coordena o site Diário do Pará, parte do Grupo RBA, desde 2010. Ao longo da carreira, atuou na cobertura de diversas editorias, além de ter experiência no veículo de TV e na Coordenação do Núcleo de Mídias Digitais. 📍 Nascida em Belém-PA 📌 Redes Sociais: 📷 Instagram: @debboracosta 🐦 X: @debboracosta 💼 LinkedIn

Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela UNAMA (Universidade da Amazônia). Especialista em Comunicação Corporativa e Marketing Empresarial com ênfase em mídias e redes sociais. Coordena o site Diário do Pará, parte do Grupo RBA, desde 2010. Ao longo da carreira, atuou na cobertura de diversas editorias, além de ter experiência no veículo de TV e na Coordenação do Núcleo de Mídias Digitais. 📍 Nascida em Belém-PA 📌 Redes Sociais: 📷 Instagram: @debboracosta 🐦 X: @debboracosta 💼 LinkedIn