APELO EMOCIONAL

Cliente tenta levar jacaré ao mercado como pet de apoio e é barrado

Na pequena cidade de West Brownsville, na Pensilvânia (EUA), um cliente viveu uma situação inusitada ao ser proibido de levar seu “animal de apoio emocional” ao supermercado

Wesley Silva e seu jacaré de apoio emocional — Foto: Reprodução/WPXI
Wesley Silva e seu jacaré de apoio emocional — Foto: Reprodução/WPXI

Na pequena cidade de West Brownsville, na Pensilvânia (EUA), um cliente viveu uma situação inusitada ao ser proibido de levar seu “animal de apoio emocional” ao supermercado. Wesley Silva, de 60 anos, costumava fazer compras no Walmart acompanhado de Jinseioshi, um jacaré-americano de 1,5 metro de comprimento e 14 quilos. O réptil, tratado pelo tutor como um companheiro inseparável, chegou a circular pelos corredores do estabelecimento dentro de carrinhos de compras e até vestido com roupas.

A convivência, no entanto, não agradou a todos. Após reclamações de consumidores preocupados com a presença do animal, a gerência decidiu vetar a entrada de Jinseioshi, alegando “potenciais riscos à segurança”. Em nota, o Walmart reforçou que há limites para a presença de pets registrados como apoio emocional, restringindo-os a espécies consideradas seguras, como cães e até minicavalos. O episódio gerou repercussão local e dividiu opiniões entre os moradores, que se surpreenderam com a medida.

A Decisão Polêmica e o Debate sobre Animais de Apoio Emocional

Wesley, por sua vez, lamentou a decisão e defendeu que sua mascote é dócil e já foi bem-recebida em restaurantes e outros espaços públicos. Segundo ele, Jinseioshi se tornou uma espécie de celebridade entre clientes e funcionários em diferentes lugares. “Ela é calma, nunca fez mal a ninguém. Para mim, é parte da família”, afirmou. A história ilustra os desafios e controvérsias em torno do uso de animais exóticos como apoio emocional, tema cada vez mais presente no debate sobre convivência em espaços coletivos.