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Márcio Fernandes confia em reviravolta do Papão

O técnico Márcio Fernandes reconhece que o clube está pressionado, mas projeta união dentro e fora de campo por uma reviravolta na Série B.

Novo comandante não se intimida com momento delicado e vai em busca da salvação - Foto: Jorge Luis Totti/PSC
Novo comandante não se intimida com momento delicado e vai em busca da salvação - Foto: Jorge Luis Totti/PSC

Paysandu volta a viver dias de turbulência na Série B do Campeonato Brasileiro, e mais uma vez recorreu a uma figura conhecida para tentar mudar o rumo da campanha. O técnico Márcio Fernandes reassumiu o comando do Papão em meio a um cenário desafiador. O time ocupa a lanterna da competição e vem de cinco derrotas seguidas, cada uma mais dura que a anterior. A última, em especial, foi marcada pela frustração no Mangueirão, onde o retorno ao estádio após seguidas críticas à Curuzu acabou em nova decepção para a torcida.

Ciente da pressão e da necessidade de reação imediata, Fernandes destacou a responsabilidade de voltar a dirigir o clube em circunstâncias tão delicadas. “Acho que é a terceira ou quarta vez que estou aqui. Isso me engrandece muito. Trabalhar em uma grande equipe, que hoje enfrenta uma situação difícil. Vamos precisar de todos para que a gente se fortaleça e se torne um time forte”, afirmou o treinador, ressaltando que a união dentro e fora de campo será determinante.

Apoio da Fiel e apego ao histórico

O técnico também voltou a valorizar a participação da torcida, apontando o papel da massa bicolor como diferencial na busca pela recuperação. “Temos que acreditar para que as coisas aconteçam. Além disso, é um momento em que precisamos muito do nosso torcedor. O próximo jogo será no Mangueirão, mas vamos voltar para a Curuzu com o torcedor ajudando e empurrando. Não é qualquer jogador que tem estrutura e personalidade para encarar o Paysandu aqui”, disse, projetando um ambiente de confiança para os próximos compromissos.

Apesar do momento delicado, Fernandes prefere enxergar sinais de esperança. Ele lembrou que, em termos de pontuação, o clube ainda mantém chances concretas de escapar da queda. “Conseguimos um número (no ano passado) que, se fosse hoje, nos daria a permanência na Série B. São coisas positivas, mas não nos dão certeza de nada. Temos um caminho, e esperamos que ele seja vitorioso”, completou.