Celebrado em 9 de setembro, o Dia do Cachorro-Quente homenageia um dos lanches mais populares do mundo. A origem remonta a 1884, quando um imigrante alemão em Nova York teria tido a ideia de colocar uma salsicha dentro de um pão, criando um clássico que atravessou gerações e fronteiras. Mais de um século depois, o hot dog é presença garantida em praças, carrinhos de rua, lanchonetes e até em universidades brasileiras.
A popularidade do cachorro-quente pode ser atribuída à sua versatilidade e ao fato de agradar tanto crianças quanto adultos. No Brasil, o cachorro-quente ganhou identidade própria. Diferente da versão norte-americana — pão, salsicha e mostarda —, aqui ele chega carregado de purê de batata, milho, ervilha, queijo ralado, batata palha e até molho de estrogonofe. Essa criatividade transformou o “dogão” em um verdadeiro patrimônio gastronômico popular.
No Pará sai a salsicha e entra a carne moída
No Pará a tradição é um pouco diferente: apesar de muitos locais venderem o tradicional pão com salsicha, o cachorro-quente que faz sucesso nas esquinas de vários bairros da capital troca a salsicha pela carne moída levando todos os acompanhamentos tradicionais. O pão com picadinho paraense faz sucesso entre visitantes e turistas e promete conquistar os estrangeiros durante a COP 30 daqui a cerca de 2 meses!
História do lanche no Brasil começou em 1926
A história do lanche em território nacional começou em 1926, quando o empresário Francisco Serrador Carbonell, idealizador da Cinelândia, no Rio de Janeiro, passou a vendê-lo na porta dos cinemas que administrava. A fama cresceu e, a partir da década de 1940, com a forte influência cultural dos Estados Unidos no pós-guerra, o cachorro-quente se consolidou de vez no paladar brasileiro.
A Popularização do Cachorro-Quente
Hoje, além das versões clássicas, há opções vegetarianas, gourmet e regionais, reforçando o caráter versátil do prato. Nas universidades, o valor varia conforme a região e a criatividade dos vendedores, mas a preferência dos estudantes pelo lanche continua unânime: rápido, barato e com gosto de tradição.
Conheça 5 locais populares em Belém para comer um bom cachorro-quente:
1) Rosário Lanches: tradicional poin de lanches do bairro da Campina, é famoso pelo cachorro-quente com uma deliciosa salada de repolho e a pimentinha no tucupi.
2) “Tradiça”: Opção na travessa Mauriti para quem mora no bairro do Marco e quer se deliciar em meio as variadas opções de cachorro-quente, hot dog e sandubas
3) Cachorro Quente do Mário / Point da Vileta Grill: oferece um cachorro-quente com leitão suculento, um dos lanches de rua mais conhecidos da cidade.
4) PC Burguer: No bairro do Jurunas, este local de comida de rua é conhecido pelos seus lanches tradicionais com preços acessíveis, incluindo cachorros-quentes.
5) “Cachorraço”: ponto na Rodolfo Chermont, uma parada popular para cachorros-quentes na cidade.