ESCÂNDALOS

Preso após deixar motel com repórter: diretor do SBT é acusado de aplicar Golpe do PIX

O jornalista Jamerson Birindiba Oliveira, diretor do programa Alô Juca (TV Aratu/SBT), foi preso na noite da última sexta-feira (5), em Salvador

O jornalista Jamerson Birindiba Oliveira, diretor do programa Alô Juca (TV Aratu/SBT), foi preso na noite da última sexta-feira (5), em Salvador
O jornalista Jamerson Birindiba Oliveira, diretor do programa Alô Juca (TV Aratu/SBT), foi preso na noite da última sexta-feira (5), em Salvador

O jornalista Jamerson Birindiba Oliveira, diretor do programa Alô Juca (TV Aratu/SBT), foi preso na noite da última sexta-feira (5), em Salvador, após desobedecer ordens de parada e dirigir em alta velocidade. A ocorrência foi registrada pela Polícia Militar, e confirmada por laudo da Transalvador (Superintendência de Trânsito de Salvador), obtido pelo portal Alta Definição.

Segundo o documento, Jamerson apresentava claros sinais de embriaguez e comportamento alterado. Ele confessou ter consumido bebida alcoólica e, durante a abordagem, demonstrava desorientação — sem saber a data, a hora ou seu próprio endereço. Ainda conforme o laudo, o jornalista se recusou a fazer o teste do bafômetro e foi descrito como agressivo, exaltado, arrogante e irônico.

O caso também foi veiculado pela TV Bahia, afiliada da Globo, no jornal BATV do sábado (6), que reforçou os detalhes do boletim de ocorrência.

Jamerson estava acompanhado da repórter Lara Linhares, também da TV Aratu, que foi conduzida à delegacia, mas não foi autuada. Ele foi detido por “condução de veículo com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de substância psicoativa” e liberado no sábado (6), após pagamento de fiança — cujo valor não foi informado.


Réu em caso de desvio de doações via PIX

Além da prisão por embriaguez ao volante, Jamerson é réu no chamado “Golpe do PIX”, caso que envolve o apresentador Marcelo Castro, conhecido como Juca, com quem trabalhou na Record Bahia.

O Ministério Público da Bahia acusa ambos de liderarem um esquema de desvio de doações feitas para famílias em situação de vulnerabilidade social, enquanto estavam na antiga emissora. O processo corre em segredo de Justiça e envolve ao menos 12 pessoas, que respondem por associação criminosa, apropriação indébita e lavagem de dinheiro.