CUIDADOS

Menopausa precoce: quando o corpo antecipa a transição

Embora seja menos comum, esse fenômeno afeta milhares de mulheres , trazendo impactos importantes na saúde física e emocional

A menopausa é considerada precoce quando ocorre antes dos 40 anos. Embora seja menos comum, esse fenômeno afeta milhares de mulheres no Brasil e no mundo, trazendo impactos importantes na saúde física e emocional. Segundo o ginecologista e obstetra Dr. Luiz Cotta, a genética é o fator mais bem estabelecido: “Se a mãe ou a avó tiveram menopausa precoce, há maior probabilidade de a filha também passar por isso”. A influência ambiental ainda não é totalmente esclarecida, mas algumas hipóteses vêm sendo investigadas, sem comprovações definitivas. O estilo de vida, no entanto, exerce papel relevante na intensidade e no momento em que os sintomas aparecem. “Mulheres sedentárias, com má alimentação, tabagismo ou consumo excessivo de álcool podem ter sintomas mais intensos e até antecipação do processo. Já os hábitos saudáveis não impedem a menopausa, mas ajudam a reduzir os impactos”, explica o médico. Assim como na menopausa que ocorre em idade habitual, a versão precoce provoca ondas de calor, irregularidade menstrual, insônia, alterações de humor, irritabilidade e redução da libido. Mas os efeitos vão além do desconforto. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a deficiência hormonal antecipada aumenta o risco de osteoporose, doenças cardiovasculares e distúrbios metabólicos, o que exige atenção especial ao diagnóstico e ao acompanhamento médico. O tratamento da menopausa precoce deve ser individualizado, levando em conta a idade da paciente, seu histórico de saúde e a intensidade dos sintomas. Em muitos casos, mudanças simples de rotina já proporcionam grande alívio: prática regular de atividade física; alimentação equilibrada; controle do peso; sono de qualidade; apoio psicológico quando necessário. Quando essas medidas não são suficientes, entra em cena a terapia de reposição hormonal (TRH), considerada o recurso mais eficaz. “A reposição hormonal é capaz de transformar completamente a qualidade de vida. Ela melhora o sono, a disposição, a memória, a saúde da pele, dos cabelos e das unhas, além de restaurar a lubrificação vaginal e o desejo sexual”, afirma Dr. Cotta. IMPORTANTE SABER Informação como aliada O diagnóstico precoce é essencial para reduzir riscos e preservar a saúde a longo prazo. Especialistas reforçam que, diante de ciclos menstruais irregulares ou sintomas intensos antes dos 40 anos, a mulher deve buscar orientação médica. A menopausa precoce pode trazer desafios, mas com informação, cuidados adequados e acompanhamento profissional, é possível atravessar essa etapa com equilíbrio, qualidade de vida e bem-estar. foto: Divulgação
A menopausa é considerada precoce quando ocorre antes dos 40 anos. Embora seja menos comum, esse fenômeno afeta milhares de mulheres no Brasil e no mundo, trazendo impactos importantes na saúde física e emocional. Segundo o ginecologista e obstetra Dr. Luiz Cotta, a genética é o fator mais bem estabelecido: “Se a mãe ou a avó tiveram menopausa precoce, há maior probabilidade de a filha também passar por isso”. A influência ambiental ainda não é totalmente esclarecida, mas algumas hipóteses vêm sendo investigadas, sem comprovações definitivas. O estilo de vida, no entanto, exerce papel relevante na intensidade e no momento em que os sintomas aparecem. “Mulheres sedentárias, com má alimentação, tabagismo ou consumo excessivo de álcool podem ter sintomas mais intensos e até antecipação do processo. Já os hábitos saudáveis não impedem a menopausa, mas ajudam a reduzir os impactos”, explica o médico. Assim como na menopausa que ocorre em idade habitual, a versão precoce provoca ondas de calor, irregularidade menstrual, insônia, alterações de humor, irritabilidade e redução da libido. Mas os efeitos vão além do desconforto. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a deficiência hormonal antecipada aumenta o risco de osteoporose, doenças cardiovasculares e distúrbios metabólicos, o que exige atenção especial ao diagnóstico e ao acompanhamento médico. O tratamento da menopausa precoce deve ser individualizado, levando em conta a idade da paciente, seu histórico de saúde e a intensidade dos sintomas. Em muitos casos, mudanças simples de rotina já proporcionam grande alívio: prática regular de atividade física; alimentação equilibrada; controle do peso; sono de qualidade; apoio psicológico quando necessário. Quando essas medidas não são suficientes, entra em cena a terapia de reposição hormonal (TRH), considerada o recurso mais eficaz. “A reposição hormonal é capaz de transformar completamente a qualidade de vida. Ela melhora o sono, a disposição, a memória, a saúde da pele, dos cabelos e das unhas, além de restaurar a lubrificação vaginal e o desejo sexual”, afirma Dr. Cotta. IMPORTANTE SABER Informação como aliada O diagnóstico precoce é essencial para reduzir riscos e preservar a saúde a longo prazo. Especialistas reforçam que, diante de ciclos menstruais irregulares ou sintomas intensos antes dos 40 anos, a mulher deve buscar orientação médica. A menopausa precoce pode trazer desafios, mas com informação, cuidados adequados e acompanhamento profissional, é possível atravessar essa etapa com equilíbrio, qualidade de vida e bem-estar. foto: Divulgação

A menopausa é considerada precoce quando ocorre antes dos 40 anos. Embora seja menos comum, esse fenômeno afeta milhares de mulheres no Brasil e no mundo, trazendo impactos importantes na saúde física e emocional.

Segundo o ginecologista e obstetra Dr. Luiz Cotta, a genética é o fator mais bem estabelecido: “Se a mãe ou a avó tiveram menopausa precoce, há maior probabilidade de a filha também passar por isso”. A influência ambiental ainda não é totalmente esclarecida, mas algumas hipóteses vêm sendo investigadas, sem comprovações definitivas.

O estilo de vida, no entanto, exerce papel relevante na intensidade e no momento em que os sintomas aparecem. “Mulheres sedentárias, com má alimentação, tabagismo ou consumo excessivo de álcool podem ter sintomas mais intensos e até antecipação do processo. Já os hábitos saudáveis não impedem a menopausa, mas ajudam a reduzir os impactos”, explica o médico.

Assim como na menopausa que ocorre em idade habitual, a versão precoce provoca ondas de calor, irregularidade menstrual, insônia, alterações de humor, irritabilidade e redução da libido. Mas os efeitos vão além do desconforto. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a deficiência hormonal antecipada aumenta o risco de osteoporose, doenças cardiovasculares e distúrbios metabólicos, o que exige atenção especial ao diagnóstico e ao acompanhamento médico.

O tratamento da menopausa precoce deve ser individualizado, levando em conta a idade da paciente, seu histórico de saúde e a intensidade dos sintomas. Em muitos casos, mudanças simples de rotina já proporcionam grande alívio: prática regular de atividade física; alimentação equilibrada; controle do peso; sono de qualidade; apoio psicológico quando necessário. 

Quando essas medidas não são suficientes, entra em cena a terapia de reposição hormonal (TRH), considerada o recurso mais eficaz. “A reposição hormonal é capaz de transformar completamente a qualidade de vida. Ela melhora o sono, a disposição, a memória, a saúde da pele, dos cabelos e das unhas, além de restaurar a lubrificação vaginal e o desejo sexual”, afirma Dr. Cotta.

IMPORTANTE SABER 

Informação como aliada

O diagnóstico precoce é essencial para reduzir riscos e preservar a saúde a longo prazo. Especialistas reforçam que, diante de ciclos menstruais irregulares ou sintomas intensos antes dos 40 anos, a mulher deve buscar orientação médica.

A menopausa precoce pode trazer desafios, mas com informação, cuidados adequados e acompanhamento profissional, é possível atravessar essa etapa com equilíbrio, qualidade de vida e bem-estar.–