E QUEM CONTRATA OS 30?

Frases feitas, soluções vazias: O teatro pós-derrota no Paysandu

Discurso repetitivo de Carlos Frontini tenta amenizar o momento ruim, mas não convence quem acompanha de perto.

Foto: Jorge Luís Totti/Paysandu
Foto: Jorge Luís Totti/Paysandu

Na entrevista pós-jogo, o executivo do Paysandu, Carlos Frontini, repetiu o velho ritual de boleiros e técnicos com frases feitas, para tentar passar à torcida alguma esperança ou chacoalhar o elenco. Na prática, não é possível prever os efeitos do que disse o ex-atacante e agora dirigente. Frontini trouxe vários jogadores, inclusive o agora demitido Claudinei Oliveira.

Ao justificar a decisão, citou que era a opção mais adequada, já que não poderia demitir 30 jogadores. Frontini também deveria ser incluído no banco dos réus dos culpados pela má campanha bicolor, afinal é ele quem escolhe as peças que vão reforçar o time e as escolhas da comissão técnica. Então, jogar para a torcida sem assumir as broncas é fácil. Claudinei foi o menos culpado por tudo isso.

Voltamos a qualquer momento…

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.