Os jogadores do Paysandu deixaram o gramado, nesta sexta-feira, no Mangueirão, tentando encontrar uma justificativa para a derrota, em casa, diante do modesto Volta Redonda, que comemorou para valer o resultado que parecia impossível. O lateral-direito Bryan Borges, um dos poucos a conversar com a imprensa, voltou a lamentar o tropeço do Papão, como já havia feito na derrota, também de virada, diante do Operário-PR. “É difícil encontrar uma justificativa”, admitiu. Borges prosseguiu em suas lamentações. “Não dá para entender como a gente pode perder um jogo como esse”, disse.
O volante Leandro Vilela, que para variar levou mais um cartão amarelo, foi na mesma linha. “É difícil falar”, desculpou-se. “Nosso grupo tem qualidade, temos bons jogadores, mas infelizmente as coisas não estão dando certo”, encerrou. Com o cartão que recebeu, Vilela ficará de fora do próximo jogo do Papão, também em Belém, provavelmente no Mangueirão, contra o América-MG.
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Além dos jogadores que deixavam o gramado sob os apupos dos torcedores, o técnico Claudinei Oliveira foi alvo dos torcedores revoltados com o resultado da partida. O treinador foi chamado de “burro, burro, burro” pelos torcedores. As mudanças feitas pelo comandante bicolor no segundo tempo foram um desastre total. O Papão, que havia feito um primeiro tempo até certo ponto regular, conseguindo a vitória parcial, acabou se transformando em uma equipe irreconhecível.
Por fim, expectativa da volta do atacante Rossi ao time acabou, também, se configurando em uma grande decepção. O jogador, o maior salário do elenco, foi um dos que entraram no decorrer do segundo tempo. Aliás, o atacante fez a sua pior partida com a camisa bicolor. O “Búfalo” não acertou uma só jogada que tentou. Ou seja, no final da partida, o jogador entrou no pacote de vaiados pelos torcedores.
