Faleceu nesta terça-feira (2), aos 91 anos, o jornalista Mino Carta, um dos nomes mais influentes da imprensa brasileira. Fundador e diretor de redação da revista CartaCapital, Mino vinha enfrentando problemas de saúde e estava internado na UTI do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, há duas semanas. A causa da morte não foi divulgada. A informação foi confirmada pela própria CartaCapital.
Nascido em Gênova, na Itália, em 6 de setembro de 1933, Mino imigrou com a família para São Paulo em 1946. Ao longo de sua carreira, consolidou-se como uma figura central no jornalismo nacional, sendo responsável pela criação de veículos marcantes como as revistas Veja, IstoÉ e CartaCapital, além do Jornal da Tarde, vinculado ao Estadão.
Legado e Família
Oriundo de uma família de jornalistas, Mino representava a terceira geração da profissão. Seu avô materno, Luigi Becherucci, dirigia um jornal em Gênova, enquanto seu pai, Giannino, também atuava na área.
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Em 1956, Mino interrompeu o curso de Direito na tradicional Faculdade do Largo São Francisco e voltou com a família para a Itália, onde iniciou sua trajetória profissional na Gazetta del Popolo, de Turim. Durante esse período, também trabalhou como correspondente dos jornais brasileiros Diário de Notícias e Mundo Ilustrado.
Na vida pessoal, Mino foi casado com Maria Angélica Pressoto, falecida em 1996. Um de seus filhos, o jornalista Gianni Carta, morreu em 2019, vítima de câncer. Mino deixa a filha, Manuela Carta.
Com informações da CNN Brasil
Diretor de Redação
Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.
