Um funcionário foi demitido após ser flagrado em um restaurante durante uma licença por luto, mas a decisão foi revertida pela Justiça. O caso destaca a importância de políticas claras e empatia nas relações trabalhistas.
O trabalhador havia solicitado a licença alegando luto pela morte de um familiar. No entanto, foi fotografado em um restaurante durante o período da licença. A empresa alegou que o comportamento do empregado violava as normas internas e procedeu com a demissão por justa causa.
O funcionário recorreu à Justiça, argumentando que a licença por luto é um direito garantido por lei e que a empresa não poderia questionar sua conduta pessoal durante esse período. O tribunal concordou com o trabalhador, considerando que a simples presença em um restaurante não configurava falta grave e que a empresa não havia demonstrado prejuízo direto à sua operação.
A decisão judicial determinou a reintegração do funcionário ao seu posto e o pagamento dos salários devidos durante o período de afastamento. O caso serve como alerta para empresas sobre a importância de tratar situações sensíveis com respeito e cautela, além de reforçar a necessidade de políticas claras e bem comunicadas sobre licenças e condutas esperadas dos empregados.