MANTRA: CHEGAR AOS 45

Paysandu volta à lanterna e encara desafio do “número mágico” na Série B

O retorno do Paysandu à lanterna da Série B reacende a preocupação com a luta contra o rebaixamento.

O retorno do Paysandu à lanterna da Série B reacende a preocupação com a luta contra o rebaixamento.
O retorno do Paysandu à lanterna da Série B reacende a preocupação com a luta contra o rebaixamento. Foto: Jorge Luís Totti/Paysandu

O retorno do Paysandu à lanterna da Série B reacende a preocupação com a luta contra o rebaixamento. A campanha irregular obriga o clube a voltar as atenções para o chamado “número mágico”, tradicional referência usada para escapar da queda: 45 pontos. Hoje, com 21 pontos em 21 jogos, o time tem aproveitamento de apenas 30,4%, desempenho que exige uma mudança significativa de postura na reta final da competição.

O desafio é claro. Restam 17 partidas até o fim do campeonato, e o Bicolor precisa conquistar 24 pontos para alcançar a pontuação mínima que costuma assegurar a permanência. Isso significa que, em média, a equipe terá de somar 1,41 ponto por jogo, uma marca bem superior à sua trajetória até aqui. Em outras palavras, será preciso ganhar mais pontos do que o  que já foi obtido em todo o turno inicial, cenário que ilustra a urgência de crescimento.

O histórico recente do clube ajuda a entender a dificuldade. Mesmo com o setor ofensivo mostrando sinais de evolução, como na chegada de Diogo Oliveira, a instabilidade defensiva e os altos e baixos em atuações coletivas ainda pesam na balança. O aproveitamento atual não é suficiente para uma reação consistente, e o time precisará transformar as oportunidades criadas em vitórias concretas, especialmente dentro da Curuzu, onde terá o apoio direto de sua torcida.

O chamado “número mágico” é, acima de tudo, um parâmetro matemático. Mas, no caso do Paysandu, também se tornou símbolo de superação e esperança. Restando pouco menos de um turno, o clube terá de aliar eficiência e regularidade para atingir a meta de 45 pontos.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.