NÃO CURTIU A LOMBRA

Tenista norueguês reclama do cheiro de maconha no US Open. Confira

O tenista norueguês Casper Ruud, atualmente na nona posição do ranking mundial, expressou seu desconforto com uma situação inusitada durante sua estreia no US Open

O tenista norueguês Casper Ruud, atualmente na nona posição do ranking mundial, expressou seu desconforto com uma situação inusitada durante sua estreia no US Open
O tenista norueguês Casper Ruud, atualmente na nona posição do ranking mundial, expressou seu desconforto com uma situação inusitada durante sua estreia no US Open

O tenista norueguês Casper Ruud, atualmente na nona posição do ranking mundial, expressou seu desconforto com uma situação inusitada durante sua estreia no US Open, realizada na última segunda-feira, 25 de agosto. Após vencer o austríaco Sebastian Ofner por 3 sets a 0, com parciais de 6/1, 6/2 e 7/6 (7-5), Ruud reclamou do forte cheiro de maconha que permeava o complexo do torneio em Nova York. “Está em todo lugar, inclusive no local do torneio. Temos que aceitar, mas não é meu cheiro preferido. E, às vezes, é muito forte”, declarou o atleta à imprensa norueguesa.

A situação levantou questões sobre o impacto do ambiente no desempenho dos jogadores. Ruud enfatizou que o odor pode ser especialmente irritante durante os momentos de maior cansaço em quadra. “É irritante quando você está jogando cansado e alguém fuma um baseado perto. Não é agradável para nós”, completou o tenista, que já havia sido vice-campeão do US Open em 2022.

O contexto do us open e a questão da maconha

O US Open, um dos quatro torneios de Grand Slam do circuito de tênis, ocorre anualmente em Nova York e atrai milhares de espectadores. Com a legalização da maconha em várias partes dos Estados Unidos, o cheiro se tornou uma presença comum em eventos públicos, incluindo competições esportivas. No entanto, o torneio possui regras rigorosas que proíbem o fumo dentro do complexo, o que levanta a questão sobre a eficácia da fiscalização e o comportamento dos espectadores.

Ruud não é o primeiro jogador a se manifestar sobre essa questão. Em 2023, a tenista grega Maria Sakkari também mencionou o cheiro de maconha durante uma partida, afirmando que o odor vinha da arquibancada e afetava sua concentração. Essas reclamações destacam um desafio crescente para os organizadores de eventos esportivos em locais onde a maconha é legalizada.

Impacto no desempenho dos atletas

A presença de substâncias como a maconha pode ter efeitos variados sobre os atletas, dependendo da sensibilidade individual e da intensidade da competição. Ruud, por exemplo, acredita que o cheiro pode prejudicar a performance, especialmente em momentos críticos de um jogo. A concentração é fundamental no tênis, e qualquer distração pode ser decisiva em partidas acirradas.

Além disso, a experiência de Ruud reflete uma preocupação mais ampla entre os atletas sobre como o ambiente pode influenciar seu desempenho. A capacidade de se manter focado e mentalmente preparado é crucial, e fatores externos, como odores indesejados, podem criar um obstáculo adicional.

Reações do público e organizadores

As reações ao desabafo de Ruud foram mistas. Enquanto alguns torcedores apoiaram sua posição, outros argumentaram que a legalização da maconha deveria ser respeitada, mesmo em eventos esportivos. Os organizadores do US Open, por sua vez, reafirmaram seu compromisso com a proibição do fumo dentro do complexo, mas reconheceram que a fiscalização pode ser desafiadora em um evento de grande escala.

O debate sobre o uso de maconha em eventos esportivos não é exclusivo do tênis. Outros esportes também enfrentam questões semelhantes, especialmente em regiões onde a maconha é legalizada. A necessidade de encontrar um equilíbrio entre a liberdade pessoal e o ambiente competitivo é um tema que continua a gerar discussões.

Próximos desafios para ruud

Com a vitória na estreia, Casper Ruud garantiu sua vaga na segunda rodada do US Open, onde enfrentará o belga Raphael Collignon na próxima quarta-feira, 28 de agosto. O tenista norueguês, que já demonstrou sua habilidade em quadras de Grand Slam, buscará manter o foco e a concentração, independentemente das distrações que possam surgir.

O desempenho de Ruud no torneio pode ser influenciado não apenas por fatores externos, como o cheiro de maconha, mas também pela pressão de competir em um dos maiores palcos do tênis mundial. A expectativa é alta, e muitos fãs aguardam ansiosamente para ver como ele lidará com esses desafios.

Fontes:

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.