E TOME PEIA

Sem reação: Papão chega a 6 jogos sem vencer e continua na vice-lanterna

Numa tarde escaldante, com os jogadores sentindo a canícula, o Paysandu caiu, ontem à tarde, em plena Curuzu, por 2 a 1, de virada, diante do Operário-PR

Foto: Jorge Luís Totti/Paysandu
O Papão apanhou em casa. Foto: Jorge Luís Totti/Paysandu

Numa tarde escaldante, com os jogadores sentindo a canícula, o Paysandu caiu, neste domingo à tarde, em plena Curuzu, por 2 a 1, de virada, diante do Operário-PR, se mantendo na zona de rebaixamento, na 19ª colocação, vice-lanterna do campeonato, com 21 pontos. O Operário subiu para a 11ª posição. Foi a 6ª partida do Papão sem vitória na Série B do Brasileiro – três derrotas e três empates. Na próxima rodada, o Paysandu vai a Maceió para enfrentar, no sábado, o CRB-AL, no estádio Rei Pelé.  

Jogando em casa, apoiado por sua torcida, o Paysandu desde o apito inicial do jogo foi para cima, buscando assegurar a vantagem o mais breve possível. O Operário jogava atrás, aceitando as investidas do adversário. Logo aos 7 minutos, Denner sofreu lesão e foi substituído por André Lima. A superioridade bicolor durou pouco. Logo o visitante equilibrou as ações. As equipes não conseguiam criar perigo nas áreas. Ofensivamente, a partida era morna. Aos 26, Ademilson chutou forte, mas Mesquita estava atento, evitando o gol.

Na resposta ao ataque oponente, o Papão chegou a abertura do placar em três passes: Heleno, Garcez e Diogo Oliveira, que mandou para a rede. Paysandu 1 a 0 para delírio da Fiel. Com o gol, Oliveira chegou a seis tentos, ratificando a condição de artilheiro do time. O calor era intenso. O gol veio num momento em que o time bicolor não estava bem, cedendo muito espaço ao adversário. Aos 40, o Operário, que era superior, chegou ao empate por intermédio de Paraíba, de cabeça, após cobrança de falta executada por Boschilia. Estava decretado o placar do 1º tempo.

O Papão foi para o intervalo vaiado pelos torcedores. No recomeço do jogo, logo aos 2 minutos, marcou pênalti cometido pelo goleiro Mesquita. Boschilia, aos 4, cobrou e colocou o Fantasma na frente do placar: 2 a 1. O Paysandu passou a ter dois adversários: o Operário e, também, o seu próprio torcedor. Em campo, os bicolores pareciam sentir a pressão. Nervosos, os bicolores abusavam dos erros de passes. O Operário aproveitava para dominar o jogo. O Papão não conseguia criar nada.

Os bicolores não conseguiam se concentrar no jogo. Isso era claro na quantidade de jogadas erradas. Melhor para o visitante, que, aos 28, teve o zagueiro Miranda expulso, depois revisto pelo árbitro, orientado pelo VAR. Pior ainda que o apitador deu cartão amarelo a Reverson, do Paysandu. Aos 37, Thalisson perdeu gol feito, que poderia garantir ao menos o empate para o time bicolor. Foi a última grande chance bicolor na partida.    

Ficha Técnica

Ficha Técnica

Paysandu 1 x 2 Operário-PR

Paysandu: Gabriel Mesquita; Edilson (Bryan Borges), Thalisson, Thiago Heleno e Reverson; Ramon Martinez (Marcelinho), Anderson Leite e Denner (André Lima/Dudu Vieira); Maurício Garcez, Diogo Oliveira e Marlon (Benitez). Técnico: Claudinei Oliveira

Operário: Elias Curzel; Gabriel Souza (Diogo Mateus), Miranda, Jaime Giraldo e Cristiano; Thiaguinho (André Dantas), Juan Zuluaga, Neto Paraíba (Léo Silva) e Boschilia; Kleiton (Vinícius Mingotti) e Ademilson.  Técnico: Alex de Souza

Local: Curuzu

Caráter: Série B do Brasileiro (23ª rodada)

Árbitro: Lucas Canetto Bellote

Assistentes: Gustavo Rodrigues de Oliveira e Rafael Tadeu Alves de Souza (Trio de SP)

CA: Thiaguinho, Miranda, André Dantas, Elias Curzel (O); Ramon Martinez, Reverson (P)

CV: Miranda (O)

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.