Sem tanto poder de fogo financeiro e pressionado pela aproximação, no próximo dia 10 de setembro, do fechamento da “janela” de transferência do Brasileiro, o Paysandu não pode errar o alvo em suas próximas aquisições. A esperança do torcedor bicolor é que o grau de acerto seja o mesmo da investida anterior do clube no mercado da bola. Dos dez atletas trazidos para a Curuzu, a maioria deles, conforme reconheceu recentemente o executivo de futebol bicolor, Carlos Frontini, não tardou a dar o retorno esperado. O restante, ainda conforme o funcionário do clube, “precisa de uma minutagem maior” para conseguir entregar aquilo que o torcedor do Papão espera.
Em sua investida anterior ao mercado da bola, o Papão trouxe quase um time completo, em termos de número. Agora, com o clube sem tanto dinheiro em caixa e com a oferta de bons jogadores escassa, as “compras” acontecerão em menor volume. Foi o que já adiantou Frontini e o próprio presidente Roger Aguilera. A ideia, pelo menos em princípio, é que, no máximo, apenas quatro jogadores “desembarquem” na Curuzu. Com eles, a expectativa de que tenham o mesmo aproveitamento ou sejam superiores aos jogadores trazidos pelo clube na leva anterior de contratações.
“Acredito que precisamos repetir e, se possível, ser até mais assertivos, porque estamos em uma situação delicada. Não podemos esquecer isso”, salienta Frontini. O clube já iniciou as tratativas com os atletas pretendidos. Mas, conforme explica o executivo, dependem de alguns fatores, como, por exemplo, no caso dos atletas que disputam a Série C do Brasileiro, da eliminação de seus atuais clubes na primeira fase da competição. Os nomes e posições dos jogadores pretendidos pelo Papão não são revelados, o que tem gerado especulações pela imprensa local.
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Especulações no Paysandu
Um dos atletas agendados pela direção bicolor seria o do lateral-direito Cedric, do Londrina-PR, onde trabalhou com o técnico Claudinei Oliveira. Mas, o defensor já foi descartado pelo fato de o time do Paraná já estar com vaga assegurada na segunda fase da Terceirona. Outro nome ventilado na Curuzu, também, claro, no campo especulativo, é o do atacante Emerson Galeno, de 26 anos. Ele está sem espaço no Juventude, pelo qual fez até aqui apenas dois jogos pelo time no Brasileirão.
O fechamento das contratações dependem também da suspensão do transfer ban imposto pela Fifa ao Paysandu em decorrência do não pagamento ao Torreense, de Portugal, pela compra de parte dos direitos econômicos do lateral Keffel. Até segunda-feira ou no mais tardar terça, a situação, conforme expectativa dos dirigentes bicolores, deve estar resolvida.
