Depois de quase duas semanas desde sua chegada ao Baenão, no último final de semana, no empate em 1 a 1 com o Botafogo-SP, o meia-atacante uruguaio Diego Hernández finalmente pôde estrear com a camisa azulina. Segundo ele, uma expectativa totalmente correspondida diante dos dias em que ficou do lado de fora vendo o Leão Azul jogar e a torcida lotar o Mangueirão. Foram poucos minutos em campo num dia em que quase nada deu certo para o Clube do Remo. Agora a expectativa é que, se não for titular, que pelo menos tenha mais tempo em campo. E o jogador garante estar pronto para ficar quanto tempo for preciso.
Sábado, o Leão Azul encara, fora de casa, o Coritiba-PR, líder isolado da Série B do Campeonato Brasileiro. Para o jogo na capital paranaense, o técnico Antônio Oliveira está liberado para trabalhar à beira do gramado. No último final de semana ele estava suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Os volantes Pavani e Cantillo, ausentes do último jogo, continuam como desfalques. Com uma lesão grau I do bíceps femoral esquerdo, Pavani tende a ser desfalque por até três semanas, já Cantillo, com lesão grau II do reto anterior da coxa direita, pode ficar no departamento médico pelo mesmo período. Outra ausência confirmada é a do centroavante Pedro Rocha, artilheiro da Segundona com dez gols, e que cumprirá suspensão automática por três cartões amarelos.
Abaixo, alguns dos principais momentos da entrevista coletiva de Diego Hernández.
Posição no ataque
“Nos times em que joguei, me sinto confortável em todo o ataque. A verdade é que gosto das três posições, pela direita, pelo meio e pela esquerda, mas, sim, me sinto mais confortável jogando do meio para a direita, sem dúvida”.
Fenômeno Azul
“Estou impressionado, de verdade. Eu sei que muita gente fala sobre torcidas, mas a verdade é que estou muito, muito impressionado. Quando joguei no Botafogo, ficou marcado em mim que o torcedor brasileiro é muito passional, muito, muito mesmo. E, bom, vim para cá e sem dúvida comprovei outra vez. É uma cidade que vive o futebol, que tem o futebol brasileiro no sangue, e faz você sentir isso todo fim de semana, fim de semana após fim de semana”.
Expectativa sobre ele
“Sim, sei das expectativas, sei do que se fala e do que esperam de mim, e realmente assumo isso com muita responsabilidade. Gostaria muito de fazer história aqui, a verdade é que é um clube muito bonito, que me recebeu muito bem, e pude comprovar a força da torcida, que é realmente incrível”.
Dificuldades contra o Coxa
“Sim, sei que o jogo de sábado vai ser muito difícil, mas como sempre digo para minha família e amigos: o futebol brasileiro é muito difícil e jogo após jogo nada se decide até o fim. No futebol brasileiro é preciso lutar até o último minuto”.
Estreia pelo Remo
“Fiquei muito contente por ter meus primeiros minutos com esta camisa. A verdade é que, pessoalmente, estou muito contente, sempre falo da responsabilidade de cada clube, do que se joga em cada clube e bom, aqui este ano se está jogando muito e a verdade é que estou muito satisfeito”.
Pronto para os 90 minutos
“Estou à disposição, totalmente à disposição. Sei o que está em jogo a cada partida aqui, então o “mister” vai decidir sua escalação, vai decidir o que é melhor. Mas, sim, espero ter minutos, porque realmente me senti muito bem. Espero que a gente vença, porque isso é o mais importante hoje em dia”.