O Santos encerrou as negociações para a contratação do técnico Jorge Sampaoli após não conseguir atender às exigências feitas pelo treinador argentino. Apesar de já ter alinhado a parte salarial com o Departamento de Futebol, Sampaoli apresentou uma série de condições que inviabilizaram o acordo.
Entre os pedidos, o treinador exigiu um investimento de 10 milhões de euros em reforços até o fechamento da janela de transferências, no dia 2 de setembro. Ele solicitou ao menos três jogadores de alto nível e propôs afastar cerca de dez atletas do atual elenco, a maioria formada por jovens das categorias de base. Sampaoli também demonstrou desconfiança em relação ao lateral-esquerdo Souza e ao meia-atacante Gabriel Bontempo, além de deixar claro que não pretendia utilizar Robinho Jr.
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As demandas iam além do elenco. Sampaoli desejava indicar os nomes de sua comissão técnica e exigia a saída do fisioterapeuta Luis Alberto Rosan, profissional de longa data no clube e muito próximo do atacante Neymar. Rosan, inclusive, foi um dos convidados para um almoço promovido por Neymar a funcionários do Santos há duas semanas.
Diante do impasse e da urgência para definir o comando técnico, a diretoria santista voltou suas atenções para o argentino Juan Pablo Vojvoda, ex-Fortaleza. O diretor Alexandre Mattos e outras lideranças do futebol iniciaram conversas para alinhar o projeto esportivo com o treinador. Apesar disso, Vojvoda ainda é visto como uma aposta e não conta com unanimidade entre os dirigentes do clube.
