O mercado do futebol paraense ganhou um ingrediente especial nos últimos dias com o interesse do Paysandu no atacante Pedro Vitor, atualmente no Chungbuk Cheongju FC, da Coreia do Sul. O jogador, de 26 anos, viveu destaque em 2023 ao participar da campanha de acesso do Clube do Remo à Série B, somando 19 jogos, três gols e duas assistências. A possibilidade de atravessar a Almirante Barroso para defender o maior rival do Leão mexeu com os torcedores nas redes sociais, reacendendo o clássico fora de campo.
Pedro Vitor deixou claro em mais de uma ocasião que guarda carinho pelos azulinos, o que torna a especulação ainda mais delicada. No lado do Remo, as reações foram imediatas e recheadas de desaprovação. “Mano que papo é esse de que você vai pro outro lado da Almirante já mano, o cavalo mordeu a tua cabeça?”, escreveu o torcedor Jhon Rafael. Outro comentário, em tom de alerta, veio de Alexandre Leão: “O mês tem 90 dias do outro lado da Almirante, não vai correr errado”. Já Lennon Müller resumiu o sentimento de parte da torcida: “Tu é do Leão, não te ilude com aquela porcaria”.
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Entre os bicolores, no entanto, a expectativa tomou forma de recepção calorosa. Nas publicações do atacante, não faltaram convites para vestir a camisa alviceleste. “Vai realmente jogar em um time grande agora?”, provocou Richard Alone. Já Gustavo Maralive destacou a estrutura do Papão: “Vem pro maior do Norte, melhor estrutura de Belém é o Paysandu”. O tom acolhedor também esteve presente nas palavras de Pedro Ferreira: “Vem ser feliz no Papão mano, a galera vai te apoiar porque tu tem futebol”.
O interesse do Paysandu em Pedro Vitor ainda não se concretizou em negociação oficial, mas a repercussão evidencia como o futebol paraense vive intensamente suas rivalidades. Enquanto isso, o atacante segue vinculado ao futebol coreano, mas com seu nome já colocado no centro de uma disputa que ultrapassa as quatro linhas.
Diretor de Redação
Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.
