O universo de James Bond pode estar prestes a ganhar uma nova camada de nostalgia. Pierce Brosnan, que deu vida ao espião britânico em quatro filmes entre 1995 e 2002, revelou em entrevista que estaria disposto a retornar ao papel em uma versão mais envelhecida do agente secreto. “Acho que ninguém quer ver um Bond de 72 anos, todo enrugado, mas se Denis Villeneuve tivesse algo na manga, eu assistiria sem hesitar. Pode render muitas risadas. Carecas, próteses… quem sabe?”, afirmou o ator, acrescentando que observa com entusiasmo a discussão sobre quem será o próximo intérprete oficial do personagem.
O comentário surge em um momento de transformação para a franquia. A Amazon, após adquirir o estúdio MGM por US$ 8,5 bilhões, decidiu investir também no controle criativo do 007, até então nas mãos da família Broccoli, guardiã histórica do personagem desde os anos 1960. Em 2025, Barbara Broccoli e Michael G. Wilson concluíram a venda dos direitos criativos por cerca de US$ 1 bilhão, marcando uma guinada na forma de conduzir o futuro do agente secreto. A escolha de Denis Villeneuve como diretor reforça a ideia de renovação, já que o cineasta canadense é conhecido por imprimir sofisticação visual e densidade dramática a projetos de grande escala.
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Com mais de 20 filmes lançados ao longo de seis décadas, James Bond mantém o posto de uma das franquias mais duradouras e reconhecíveis da história do cinema. A fala de Brosnan não é apenas uma brincadeira sobre a idade do personagem, mas também um lembrete da força cultural do espião, que atravessa gerações e permanece em constante reinvenção.
