DIA DO FOTÓGRAFO

Imagens que falam: fotógrafos destacam papel social da profissão

Celebrado nesta terça-feira (19), o Dia do Fotógrafo ressalta a importância de profissionais que transformam imagens em informação. Na foto, Mauro Ângelo, do DIÁRIO. Foto: Ricardo Amanajás / Diario do Pará
Celebrado nesta terça-feira (19), o Dia do Fotógrafo ressalta a importância de profissionais que transformam imagens em informação. Na foto, Mauro Ângelo, do DIÁRIO. Foto: Ricardo Amanajás / Diario do Pará

Celebrado nesta terça-feira (19), o Dia do Fotógrafo ressalta a importância de profissionais que transformam imagens em informação, registrando instantes que marcam a memória coletiva e dão visibilidade a temas de relevância social. No campo jornalístico, o fotojornalismo é mais do que complemento: é uma linguagem essencial para narrar fatos com impacto, emoção e credibilidade.

No Brasil, fotógrafos e fotojornalistas atuam em coberturas que vão de grandes acontecimentos políticos a situações cotidianas, traduzindo em imagens o que muitas vezes não cabe em palavras. A fotografia tem o poder de aproximar o leitor da realidade, despertando empatia e atenção para questões que poderiam passar despercebidas.

Na Amazônia, esse papel ganha ainda mais peso. Os fotojornalistas da região registram não apenas belezas naturais, mas também denúncias ambientais, conflitos agrários, manifestações indígenas e os impactos da expansão urbana. Suas lentes revelam histórias de resistência e transformações que, muitas vezes, só chegam ao restante do país graças à força da imagem.

Octávio Cardoso, 62, que atua no DIÁRIO desde 2009, reforça a importância da fotografia para a informação em tempos de redes sociais e inteligência artificial. “Um veículo profissional, com responsabilidade e compromisso com a verdade, continua sendo insubstituível”, avalia. Para ele, a essência do jornalismo está em manter curiosidade, responsabilidade e determinação em cada cobertura.

Octávio Cardoso, 62, que atua no DIÁRIO desde 2009, reforça a importância da fotografia para a informação em tempos de redes sociais e inteligência artificial.
Octávio Cardoso, 62, que atua no DIÁRIO desde 2009, reforça a importância da fotografia para a informação em tempos de redes sociais e inteligência artificial.

Trabalhos se tornam documentos históricos e instrumentos de pressão social
Exemplos recentes de coberturas incluem registros de queimadas em áreas de floresta, retratos da vida ribeirinha e imagens de manifestações em defesa do território amazônico. Esses trabalhos se tornam documentos históricos e instrumentos de pressão social, além de fonte para pesquisas acadêmicas e relatórios internacionais sobre o meio ambiente.

Apesar da relevância, a categoria ainda enfrenta desafios como riscos em áreas de conflito e, em muitos casos, falta de reconhecimento profissional. Mesmo assim, a dedicação dos fotojornalistas garante que cada imagem cumpra seu papel: informar, sensibilizar e preservar a memória da sociedade.

Com trajetória iniciada no DIÁRIO em 2008, Wagner Nascimento de Almeida, 43, transformou o sonho de ser fotojornalista em carreira reconhecida nacional e internacionalmente. Premiado em concursos como o Diário Contemporâneo de Fotografia, Vladimir Herzog e Gabriel García Márquez, ele afirma que o jornal foi a base para sua formação. “Foi um aprendizado muito bom e que me colocou entre os jornalistas mais premiados do Brasil”, destacou.

Wagner Nascimento de Almeida, 43 anos, é outro nome de destaque. No DIÁRIO desde 2008, transformou o sonho da fotografia em uma carreira consolidada e premiada
Wagner Nascimento de Almeida, 43 anos, é outro nome de destaque. No DIÁRIO desde 2008, transformou o sonho da fotografia em uma carreira consolidada e premiada Foto: Ricardo Amanajás / Diario do Pará.