Com António Oliveira suspenso, coube ao auxiliar-técnico Diego Favarin ficar à beira do gramado na partida de sábado entre Remo e Botafogo-SP (1 a 1). Ele respondeu questões sobre o resultado ruim em casa. Abaixo, alguns dos momentos da entrevista coletiva após o empate de sábado.
AVALIAÇÃO DA PARTIDA
“A gente sabia o quanto a equipe do Botafogo-SP, mesmo numa condição desfavorável na tabela, dificultaria a partida. Isso não é desculpa pelo Remo não sair daqui com resultado positivo. Os jogadores tinham consciência da importância dos três pontos e nós, da comissão, também temos a consciência da importância dos três pontos. E a nossa avaliação em relação a partida foi que a equipe no início do jogo começou a procura do resultado, fomos em busca de rapidamente controlar as ações do jogo e abrir o placar. É evidente que pagamos um preço muito alto por conta do início muito ruim da segunda parte, onde a gente acabou chamando o adversário, a maioria das vezes por erro nosso. E uma delas foi fatal em relação ao gol, sofremos um empate, e a partir daí a equipe emocionalmente sentiu um pouco”.
BUSCA PELO EQUILÍBRIO
“A gente precisa equilibrar as ações para que possamos melhorar o desempenho e garantir um resultado positivo em casa. Se conseguirmos esse equilíbrio, conseguiremos o nosso objetivo. Não conseguimos o resultado, mas é um grupo que não deixa de trabalhar incansavelmente, é uma comissão que não deixa de trabalhar incansavelmente e é uma diretoria que não mede esforços para nos dar condições para que a gente busque esse objetivo. Agora, precisamos adequar as expectativas com a realidade e acharmos equilíbrio. O campeonato não acabou. Temos mais rodadas pela frente e a gente vai buscar esse ajuste para que a gente saia no final do ano com o nosso objetivo conquistado”.
Alinhamento e Expectativas
“O torcedor é soberano na sua avaliação e ele jamais será um problema para a equipe. Ele tem sim que ser um fator de impulsionamento para todos. Agora, é evidente que a gente precisa alinhar as expectativas com aquilo que é a realidade. Se a gente tivesse mantido o nível de atuação do primeiro tempo, onde a gente já tinha planejado essa situação no segundo, e saísse com resultado positivo, talvez a avaliação teria sido que o plano de jogo foi bem executado por parte de todos”.
Estratégias e Desafios
“Os três pontos contra o Botafogo-SP valem os mesmos três pontos de um jogo contra qualquer um. No final, faremos a somatória de pontos, a gente vai repetir se isso fez ou não sentido em relação a pontuação final. Agora, é fato que contra dois adversários do Z4 em casa, a equipe não venceu. Isso é um fato. E o caminho é seguir trabalhando, o caminho é corrigir aquilo que não tem saído ao nosso agrado. Quando você enfrenta um adversário da parte de baixo, vem uma clara ideia, mesmo que seja para conquistar pontos, de se defender com um bloco mais baixo. A gente precisa equiparar esse nível de competitividade, foi o que nós procuramos fazer. Mas não conseguimos sustentar ao longo dos 90 minutos”.
Recuperação e Desempenho Físico
“Sobre a entrada dos dois jogadores, o Régis e o Diego, todos sabem que são dois jogadores criativos e que a gente vem trabalhando fisicamente para que suportem mais. O Régis está melhor fisicamente e o Diego está retornando de um ajuste depois da chegada dele. A gente vem trabalhando para que eles tenham mais minutagem. A ideia era realmente aquilo que foi feito na partida, colocá-los em campo. Nós vamos rever a partida, tentar ajustar a estratégia”.