
Com 33 pontos e em 5º lugar na classificação, o Remo tem hoje (16, às 16h) a oportunidade de retornar ao G4 e entrar definitivamente na disputa pelo acesso, desde que vença o Botafogo-SP por três gols de diferença. A partida representa ainda a possibilidade de emplacar uma sequência de duas vitórias, visto que derrotou o América-MG na 21ª rodada.
O projeto azulino de brigar pelo acesso passa pela estabilização da campanha e a permanência no G4 nas 17 rodadas que restam na competição. Para alcançar essa condição, o time precisa consolidar sua trajetória, acumulando pontuação para se aproximar dos primeiros colocados – Coritiba, Goiás, Novorizontino e Chapecoense.
No 1º turno, o Remo manteve invencibilidade contra esses adversários diretos. Derrotou o Coritiba e empatou com Goiás, Chapecoense e Novorizontino.
Para evitar surpresas desagradáveis, como a derrota para a Ferroviária e os empates com Volta Redonda e Cuiabá, o Remo terá hoje mudanças no meio. Sem Cantillo e Pavani, é provável que Caio Vinícius e Jaderson ganhem a companhia de Diego Hernandez, que atua como meia-atacante.
O ataque deve ser o mesmo da vitória sobre o América, com Marrony, Matheus Davó e Nico Ferreira. As dificuldades de enfrentar um adversário fechado, usando até duas linhas de marcação, exigirão movimentação e criatividade, tanto dos atacantes quanto dos laterais e meio-campistas.
Antônio Oliveira, suspenso, não comandará o time, que deve ter o auxiliar Flávio Garcia à beira do gramado.
Fenômeno Azul e a Série B
Fenômeno Azul é líder de público na Série B
Quando terminou a partida em BH contra o América, o técnico Antônio Oliveira convocou o torcedor a lotar o Mangueirão, com mais de 40 mil pagantes. O apelo funcionou, pois até a sexta-feira (15) mais de 26 mil ingressos tinham sido vendidos para o jogo com o Botafogo.
Arquibancada cheia no estádio Jornalista Edgar Proença virou rotina nos jogos do Remo nesta Série B. Em 11 jogos realizados em Belém, o Leão ostenta média de 20.955 pagantes, com um público pagante total de 230.510. O líder Coritiba é o 2º, com média de 20.388 e total de 203.882.
Em 3º lugar, aparece o Athletico-PR com 16.732 de média e total de 184.053. O PSC é o 4º colocado, com média de 12.202 e total de 122.019.
Para se ter ideia do gigantismo do Fenômeno Azul, o público somado dos três clubes goianos nem sequer encosta nos números do Remo. O Goiás tem a quinta média, 8.152 e total de 89.670; o Vila Nova tem 6.561 de média e total de 65.609 pagantes; e o Atlético-GO, 11º, tem média de 5.491 e total de 42.070. O trio, no total, teve 197 mil pagantes.
Bola na Torre
O programa vai ao ar às 22h, na RBATV, debatendo as atuações de Remo e PSC na 22ª rodada da Série B. A apresentação é de Guilherme Guerreiro, com participação de Giuseppe Tommaso e deste escriba baionense. A edição é de Lourdes Cezar e Lino Machado.
Desafios do PSC e a Chapecoense
A rodada reserva fortes emoções ao torcedor do PSC. Ocupando a vice-lanterna da competição, o time comandado por Claudinei Oliveira tenta quebrar a sequência de quatro partidas sem vitória enfrentando a Chapecoense (4ª colocada) dentro de seus domínios, neste domingo (17), às 16h.
Sem poder contar com o técnico, que se recupera de um problema de saúde, a equipe terá que mostrar mais força e qualidade do que exibiu diante do Vila Nova, na Curuzu, quando perdeu por 1 a 0.
Durante boa parte do jogo de segunda-feira, o Papão mostrou timidez ofensiva e insegurança na defesa, preocupando a torcida em meio aos desafios da competição. A luta para se afastar das últimas posições passa pela obrigatoriedade de pontuar nas próximas rodadas.
Para reagir, o Papão deve adotar um sistema mais convencional, com a escalação de laterais de ofício. Edilson e Reverson devem entrar de cara, com o possível adiantamento de Luan Freitas para reforçar a marcação à frente da defesa, ao lado de Anderson Leite.
O trio titular de ataque será mantido, com Marlon, Diogo Oliveira e Garcez. A estratégia é a mesma de outras atuações do PSC fora de casa, como na vitória sobre o Coritiba e no empate diante do Athletico-PR, quando o time foi reativo, sem se deixar dominar pelos donos da casa.