ANÁLISE

Derrota expõe fragilidade do Paysandu e clima tenso em campo

A derrota por 1 a 0 para o Vila Nova, na noite desta segunda-feira (12), escancarou o momento delicado vivido pelo Paysandu na Série B.

A derrota por 1 a 0 para o Vila Nova, na noite desta segunda-feira (12), escancarou o momento delicado vivido pelo Paysandu na Série B.
Paysandu perdeu a invencibilidade de nove jogos e segue na vice-lanterna - Foto: Jorge Luis Totti/PSC

A derrota por 1 a 0 para o Vila Nova, na noite desta segunda-feira (12), escancarou o momento delicado vivido pelo Paysandu na Série B. Mais do que o resultado negativo, o jogo ficou marcado por um episódio de tensão entre companheiros de equipe: os laterais Thalisson e Edilson discutiram em campo, trocando palavras ríspidas e até protagonizando a famosa leitura labial “não encosta em mim”, que rapidamente repercutiu entre torcedores e imprensa.

O revés encerrou uma sequência invicta que, embora numericamente positiva, era recheada de empates e vinha mascarando problemas que permaneciam latentes no desempenho bicolor. Antes do duelo contra o Vila Nova, o Paysandu acumulava três jogos sem perder, mas sem convencer, mantendo-se preso à zona de rebaixamento e sem conseguir transformar atuações em vitórias consistentes.

Com 21 pontos e dificuldades evidentes para impor seu jogo, a equipe agora convive com a pressão da tabela, mas também com a cobrança crescente da torcida. Ao final da partida, os gritos e protestos nas arquibancadas refletiram a insatisfação de quem espera mais de um elenco que, apesar de alguns bons momentos pontuais, ainda não encontrou o equilíbrio necessário para se afastar da parte mais perigosa da classificação.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.