A 17ª edição da Feira da Indústria do Pará (FIPA) já tem data confirmada: o evento ocorrerá de 20 a 23 de maio de 2026, no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém (PA). Reconhecida como a maior feira industrial da Amazônia, a FIPA deve atrair mais de 30 mil visitantes e contará com cerca de 100 estandes de empresas locais, nacionais e multinacionais.
As vendas de espaços para expositores e cotas de patrocínio já estão abertas, com descontos e condições especiais para participantes das edições anteriores.
Organizada pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), em parceria com SESI, SENAI e Instituto Euvaldo Lodi (IEL), a feira reúne empresários, lideranças políticas, especialistas e representantes de diversos segmentos industriais. A programação inclui exposição de produtos e serviços, rodadas de negócios e um congresso técnico com debates sobre tendências, desafios e soluções para o setor.
O tema da edição de 2026 será “Amazônia: raiz do futuro”, destacando o papel da indústria como motor de um desenvolvimento sustentável na região. Para o presidente da FIEPA, Alex Carvalho, a FIPA funciona como vitrine de soluções que unem produção, conservação ambiental e inclusão social.
“A Amazônia tem condições de liderar uma nova economia industrial, baseada em tecnologia, conhecimento tradicional e respeito ao meio ambiente. Esse é o caminho que queremos mostrar ao Brasil e ao mundo”, afirma.
Entre os setores representados estão alimentos e bebidas, mineração, madeira, química e petroquímica, construção civil, entre outros, somando mais de 30 atividades industriais.
Congresso Técnico e Eixos Temáticos
Congresso Técnico
Desde 2024, a feira conta com um congresso técnico de dois dias, reunindo mais de 50 palestrantes do Brasil e do exterior. Em 2026, o encontro será estruturado em quatro eixos:
- Gestão e Liderança Industrial – inclusão, cultura organizacional, atração de investimentos e sustentabilidade;
- Competitividade e Cadeia Produtiva – logística, parcerias público-privadas e políticas de incentivo;
- Sustentabilidade e a Indústria – descarbonização, energias renováveis, economia circular e sociobioeconomia;
- Tecnologia e Inovação – inteligência artificial, internet das coisas, automação, cibersegurança e digitalização.
A expectativa é reunir cerca de mil participantes para palestras, painéis, fóruns e workshops.
Alex Carvalho reforça que o congresso manterá o debate sobre transição energética, inovação e sustentabilidade no setor, mesmo após a COP30 em Belém.
“Queremos valorizar o papel do líder industrial que transforma desafios em oportunidades e impulsiona a evolução dos negócios e da indústria na Amazônia”, destaca.