
No segundo domingo de agosto, milhões de brasileiros celebram o Dia dos Pais — data dedicada a homenagear aqueles que exercem com amor, responsabilidade e presença o papel de pai. Mas, muito além das lembranças e dos presentes, esse é um momento de afeto, de reencontro com memórias e de reconhecimento da importância da figura paterna em nossas vidas. Neste ano, a data será comemorada no dia 11 de agosto.
Como surgiu o Dia dos Pais?
A origem do Dia dos Pais remonta ao início do século XX, nos Estados Unidos. Em 1910, a americana Sonora Smart Dodd criou a data como uma forma de homenagear seu pai, William Jackson Smart, um veterano da Guerra Civil que criou sozinho os seis filhos após a morte da esposa. Inspirada pelo recém-criado Dia das Mães, ela propôs a criação de uma data similar para os pais.
A ideia ganhou força, e em 1972, o então presidente Richard Nixon oficializou o Dia dos Pais como uma celebração nacional nos EUA, marcado para o terceiro domingo de junho.
No Brasil, a comemoração foi adaptada por iniciativa do publicitário Sylvio Bhering, em 1953. A primeira edição brasileira aconteceu em 14 de agosto daquele ano, coincidindo com o dia de São Joaquim, pai de Maria e avô de Jesus, segundo a tradição católica. Com o tempo, a data passou a ser fixada no segundo domingo de agosto, para facilitar a celebração em família e o apelo comercial da ocasião.
Mais que uma data…
Em diferentes formatos familiares, a figura do pai segue sendo símbolo de amor, força, parceria e cuidado. Há quem tenha crescido ao lado de pais biológicos, outros foram criados por avôs, tios ou mães solo que desempenharam duplamente o papel. E há também os pais do coração, que escolhem amar e cuidar, mesmo sem laço de sangue.
Por isso, mais do que uma comemoração tradicional, o Dia dos Pais é uma oportunidade de fortalecer vínculos e expressar sentimentos muitas vezes guardados na correria do dia a dia.