Faltando três dias para o Dia dos Pais, comemorado neste domingo (10), o aumento nas buscas por presentes já movimenta o comércio em todo o país, mas também acende o alerta para possíveis armadilhas virtuais. A pressa para garantir o mimo ideal pode levar muitos consumidores a cair em golpes, especialmente nas compras pela internet, onde criminosos se aproveitam de promoções irresistíveis, sites falsos e anúncios enganosos.
A advogada Priscila Cunha, coordenadora do curso de Direito da Universidade da Amazônia (Unama) Marabá, chama atenção para o comportamento impulsivo que muitos adotam nessa época do ano. “Na facilidade de comprar o produto com um valor mais abaixo do mercado, os consumidores acabam indo no impulso e sendo levados ao erro, principalmente nas compras on-line, que têm o maior índice de golpes”, observa.
“Por isso, é importante sempre entrar nos sites oficiais das lojas e não procurar nos buscadores de pesquisa, pois os primeiros links podem ser fraudulentos. Pesquise referências, verifique se existe alguma reclamação, confira a legitimidade do site ou anúncio e observe o preço de oferta do produto”, acrescenta.
Além da escolha do site, é fundamental observar se a loja virtual oferece um ambiente seguro para a transação. O site confiável encaminha para um ambiente de segurança, o qual pede cadastro com login e senha. Ainda, existe cadeado fechado na parte superior da tela. Isso indica ser um site de confiança.
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Outro ponto crítico está nas redes sociais, onde publicidades patrocinadas são usadas por golpistas para atrair vítimas. “É necessário prestar atenção aos conteúdos patrocinados nas redes sociais, pois os golpistas utilizam de links e publicidades chamativas para atrair a atenção do público. A mesma coisa vale para posts patrocinados”.
Verificar se a escrita das marcas está correta também é ponto a ser observado. “Caso receba um produto diferente do anunciado, o consumidor deve entrar em contato com o fornecedor a fim do mesmo realizar a troca. Vale lembrar que, em compras fora do estabelecimento, o cliente tem o direito de arrependimento em um prazo de sete dias”, reforça.
O Que Fazer Se Cair em um Golpe?
“As instituições bancárias podem não reconhecer quando uma aquisição é feita pelo Pix e, assim, travar o dinheiro, bem como acontece com cartões físicos”, afirma a especialista.
Se mesmo com os cuidados o consumidor cair em um golpe, o ideal é agir rápido. “Após entrar em contato com a operadora, a compra é reconhecida como fruto de um golpe. Além disso, é importante registrar um boletim de ocorrência com detalhes do caso ainda na esfera administrativa”, pontua.
