CARGA DE R$ 20 MILHÕES

PRF apreende 40 kg de ouro ilegal em Altamira (PA)

O material estava sendo transportado em uma caminhonete com quatro ocupantes — dois adultos, um adolescente e uma criança.

Foto: Divulgação PRF
Foto: Divulgação PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, na tarde desta quarta-feira (6), cerca de 40 kg de ouro maciço na BR-230 (Transamazônica), no município de Altamira, no sudoeste do Pará. O material estava sendo transportado em uma caminhonete com quatro ocupantes — dois adultos, um adolescente e uma criança. Os adultos foram encaminhados à Polícia Federal, e os menores, às autoridades competentes.

Essa é a segunda maior apreensão de ouro da história das rodovias federais brasileiras, segundo a corporação. A carga está avaliada em mais de R$ 20 milhões.

A apreensão em Altamira ocorre apenas dois dias após outra grande operação da PRF, que resultou na apreensão de 103 kg de ouro em Boa Vista (RR), também transportados em uma caminhonete. No total, cerca de 143 kg de ouro ilegal foram retirados de circulação em menos de 48 horas, com valor estimado acima de R$ 80 milhões.

Intensificação do combate ao garimpo ilegal

As apreensões refletem os esforços do Plano Amazônia: Segurança e Soberania (AMAS), lançado em 2023 pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), para fortalecer a presença do Estado na região da Amazônia Legal e combater crimes ambientais.

Entre as ações previstas no plano estão a repressão à mineração e ao desmatamento ilegais, além da retirada de invasores de terras indígenas, como a Terra Indígena Yanomami. Para isso, a PRF destinou 72 novas viaturas e mais de 500 policiais formados recentemente para os nove estados que compõem a Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Impacto das Operações e Segurança Ambiental

As recentes apreensões, especialmente em áreas críticas como o Pará e Roraima, reforçam o papel das forças de segurança no enfrentamento aos danos provocados pelo garimpo ilegal, que atinge sobretudo terras indígenas e unidades de conservação ambiental.