PARENTE ESQUECIDO

Irmão de Simone e Simaria vive como carroceiro no interior da Bahia

Segundo Magno, ele cresceu sem convívio com as irmãs e, hoje, seu maior desejo é apenas restabelecer o vínculo afetivo perdido.

Segundo Magno, ele cresceu sem convívio com as irmãs e, hoje, seu maior desejo é apenas restabelecer o vínculo afetivo perdido.
Segundo Magno, ele cresceu sem convívio com as irmãs e, hoje, seu maior desejo é apenas restabelecer o vínculo afetivo perdido. Foto: Redes sociais

Enquanto Simone e Simaria conquistaram o Brasil como uma das duplas sertanejas mais populares da última década, o meio-irmão das cantoras, Magno, vive uma realidade muito diferente no interior da Bahia. Longe dos palcos e da fama, ele trabalha como carroceiro e catador de materiais recicláveis para sobreviver.

A história foi revelada em 2019 pelo site TV História e mostra um lado pouco conhecido da vida familiar das artistas. Segundo Magno, ele cresceu sem convívio com as irmãs e, hoje, seu maior desejo é apenas restabelecer o vínculo afetivo perdido.

“Minha busca não é financeira, mas sim uma tentativa de reconectar os laços familiares rompidos há mais de 30 anos”, afirmou Magno. “Graças a Deus eu nunca precisei”, completou, deixando claro que não procura ajuda material.

Ainda segundo ele, houve tentativas de aproximação com a família no passado, mas sem sucesso. Magno chegou a procurar acolhimento na casa da mãe das cantoras, mas foi rejeitado.

“Ela disse: ‘Esse garoto não vai invadir a minha casa, não’. Aí eu fui embora, me senti rejeitado”, relatou, demonstrando mágoa.

Irmão de Simone e Simaria quer laços afetivos, não dinheiro
Irmão de Simone e Simaria quer laços afetivos, não dinheiro

A história comove pela simplicidade de um homem que, mesmo diante de uma vida difícil, deseja apenas reconstruir vínculos afetivos perdidos há décadas.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.