O Estado do Pará encerrou o 1º semestre do ano com saldo positivo de geração de empregos entre os mais elevados do país. Com 25 mil postos de trabalho, o Pará destaca como a 11ª unidade da Federação, entre as 27, com mais empregos gerados no período. O resultado faz parte dos dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged, do Ministério do Trabalho, que apresenta o comparativo entre admitidos e desligados em junho de 2025, quando foram registrados um total de 42.809 admissões, contra 37.308 desligamentos, gerando um saldo positivo de 5.501 postos de trabalho.
Como faz todos os meses, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA) em parceria com o Governo do Estado do Pará, detalha o quadro de contratações por setores econômicos paraenses. Apresentaram crescimento de empregos formais, com destaque para o setor da Construção com saldo positivo de 1.556 postos de trabalho seguido pelo setor de serviços com saldo positivo de 1.273 postos de trabalhos, Indústria com saldo positivo de 1.191 empregos; Comércio com saldo positivo de 1.043 postos de trabalho e Agropecuária com saldo positivo de 434 novas contratações.
Considerando os dados da região Norte, todos os estados apresentaram crescimento na geração de empregos formais, com saldo positivo de 11.683 postos de trabalho, sendo que o Pará foi responsável pela metade de empregos com contratação formal, ou seja, com carteira de trabalho.
Desempenho do Mercado de Trabalho no Pará
Com este novo resultado positivo registrado no mês de junho, o Dieese mostra que, no balanço acumulado do primeiro semestre deste ano – de janeiro a junho – no comparativo entre admitidos e desligados, o resultado aponta para crescimento do emprego formal, com saldo positivo de 25.426 postos de trabalho formais.
Na análise sobre os setores produtivos da economia paraense o destaque ficou com o setor de Serviços, com saldo positivo de 12.489 postos de trabalho; pelo Comércio 5.784 vagas; Indústria com saldo positivo de 4.713 postos de trabalhos; e Construção com saldo pde 3.982 vagas. A Agropecuária foi o único setor econômico que acumulou perda de empregos, com saldo negativo de 1.546 postos de trabalho.
Considerando o aquecimento do mercado de trabalho em toda a região Norte, no balanço acumulado do primeiro semestre, foram feitas um total de 667.508 admissões, contra 599.801 desligamentos, gerando um positivo de 67.707 postos de trabalho. No período analisado, todos os estados da região apresentaram crescimento de empregos formais no comparativo entre admitidos e desligados, com destaque para o Estado do Pará que responde por mais de 37,0% dos postos gerados.
Análise Futura do Mercado de Trabalho Paraense
O Dieese fez também uma análise futura do mercado de trabalho paraense, que, de acordo com os economistas, se mantiver o comportamento médio, pode chegar, ao final deste ano, com cerca de 500 mil admissões, número maior que o total registrado no ano passado, quando alcançou o total de 445 mil admissões.