O elenco do Clube do Remo volta aos treinos nesta segunda-feira (4), após um final de semana de folga, já visando o compromisso do próximo sábado, dia 9, contra o América-MG, em Belo Horizonte (MG), pela 21ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
O jogo ganhou uma importância a mais por causa dos acontecimentos dos últimos dias. O Leão Azul vem de um empate fora de casa, 1 a 1 com o Goiás-GO, em que desperdiçou uma vitória quase certa por uma quantidade enorme de gols perdidos; e depois uma derrota em casa, 2 a 0 para a Ferroviária-CE, em que o time teve, provavelmente, seu pior desempenho na competição. O Remo precisa voltar a vencer para não se distanciar do G4, grupo dos primeiros colocados que não frequenta há tempos.
O confronto do próximo final de semana terá outro complicador a mais, que será a ausência do atacante Pedro Rocha. Artilheiro da Segundona com dez gols, o jogador recebeu cartão vermelho ainda aos 15 minutos da etapa final do jogo contra a equipe do interior paulista e cumprirá suspensão automática. Em contrapartida, o meia Régis volta a ficar à disposição depois de, justamente, cumprir suspensão por ter sido expulso.
Com mais de uma semana até essa partida, é até possível que o meia-atacante Diego Hernández fique à disposição depois de mais de dez dias apenas se preparando fisicamente. Seria um prazo menor do que o programado pela comissão técnica e departamento médico, mas o momento pede por todos à disposição.
Declarações do Técnico António Oliveira
O técnico remista admitiu essa ineficácia das duas últimas partidas, em especial diante das chances criadas. Por mais que diante a Locomotiva foram menos oportunidades que contra o Verdão, ainda assim elas deram as caras e foram desperdiçadas, o que tem que ser mudado de imediato e, dessa vez, haverá tempo para treinos.
“Uma coisa é produção, outra coisa é eficácia. Então, tivemos qualidade para poder criar. Aquela bola do Davó foi uma clara ocasião de gol, a do Marrony também. Portanto, acho que uma coisa é produção, outra coisa é eficácia da finalização. Não podemos confundir as coisas”, disse António Oliveira. “Temos que continuar a trabalhar, temos produzido. Foram entre 15 a 20 finalizações. No último jogo, contra o primeiro classificado, tivemos cinco ocasiões na cara do gol, não é aquelas de tentar jogar, foram cinco ocasiões claras, portanto existe produção, o que existe é ineficácia por parte da nossa parte”, completou o treinador.