NOVA TARIFA SOCIAL

Quem são as famílias do Pará que podem receber desconto na conta de luz?

Equatorial explica novas regras do programa que garante até 100% de desconto para famílias de baixa renda com consumo de até 80 kWh por mês.

Para ter direito ao desconto, é necessário estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico), com renda de até meio salário-mínimo por pessoa (R$ 759,00).
Para ter direito ao desconto, é necessário estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico), com renda de até meio salário-mínimo por pessoa (R$ 759,00).

Dona de casa, Eliene Silva Lopes não tem renda fixa e conta com o salário de caminhoneiro do marido para manter as contas da casa em dia. Com uma renda de meio salário-mínimo por pessoa, a família se enquadrou no perfil de baixa renda e passou a ter direito ao desconto na conta de energia. “É uma economia muito boa. Eu não sabia que a gente tinha direito, aí perguntei na agência e eles explicaram como fazer o cadastro”, conta Eliene.

A família de Eliene está dentro do perfil exigido pelo programa, que agora garante 100% de desconto na conta de energia para clientes de baixa renda que consumirem até 80 kWh por mês. Os critérios para acesso ao benefício foram atualizados pela Medida Provisória 1.300/2025, do Governo Federal, que entrou em vigor no dia 5 de julho.

“Nosso papel como distribuidora é cumprir a medida e garantir que todas as famílias com direito ao benefício tenham acesso à informação e saibam como se cadastrar ou atualizar seus dados. A Equatorial utiliza todos os seus canais de atendimento e comunicação para explicar como a Tarifa Social funciona e quem pode ser beneficiado”, afirma Leonardo da Mata, gerente de Relacionamento com o Cliente.

Para ter direito ao desconto, é necessário estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico), com renda de até meio salário-mínimo por pessoa (R$ 759,00). Esse é o critério que permite o enquadramento como cliente de baixa renda. Além disso, idosos (a partir de 65 anos) e pessoas com deficiência que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) também têm direito ao programa e podem buscar orientações detalhadas nos CRAS de seus municípios.

Direito estendido e Tarifa Social

Direito estendido a famílias atípicas

Um ponto importante do programa é o direito estendido a famílias com renda de até três salários-mínimos que tenham, entre seus membros, pessoas com deficiência ou doenças que exijam o uso contínuo de aparelhos elétricos. Em condições normais, essas famílias não se enquadrariam no perfil de baixa renda, mas, diante da necessidade específica, a legislação garante o desconto, mediante apresentação de laudo médico que comprove a condição do paciente e o tempo estimado de uso dos equipamentos.

Para solicitar o benefício, o cliente deve procurar uma agência da Equatorial levando os documentos pessoais e o laudo médico. “Essa é uma situação que exige atenção especial. A legislação protege essas famílias, e o desconto pode fazer diferença significativa no orçamento mensal”, reforça Leonardo da Mata.

A Tarifa Social de Energia Elétrica

A nova Tarifa Social

Antes da nova medida, a Tarifa Social de Energia Elétrica não garantia o desconto integral para todos os clientes de baixa renda. Agora, quem consome até 80 kWh/mês terá 100% de desconto sobre o valor da energia consumida — permanecendo, no entanto, as cobranças de impostos, tributos e encargos que compõem a fatura.

Se o consumo ultrapassar os 80 kWh, o cliente pagará apenas pela diferença. Por exemplo, se consumir 120 kWh, pagará apenas pelos 40 kWh excedentes.

Vale lembrar que outras cobranças, como a contribuição para iluminação pública e parcelamentos de débitos antigos, continuam sendo aplicadas normalmente. Ou seja, o desconto concedido pela Medida Provisória se refere exclusivamente ao valor da energia consumida.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.