A última rodada da fase de grupos da Série D do Campeonato Brasileiro, realizada neste domingo (27), trouxe desfechos diferentes para os representantes do Pará. Classificada com antecedência, a Tuna Luso Brasileira confirmou a liderança do Grupo A1 com mais uma atuação consistente em casa. Já o Águia de Marabá, que precisava apenas de uma vitória simples fora de casa para seguir na competição, acabou eliminado de forma dolorosa nos acréscimos.
No Mangueirão, a Tuna entrou em campo com tranquilidade, mas sem abrir mão da intensidade. Com postura ofensiva desde o início, a equipe dominou o Humaitá e venceu por 2 a 0. Os gols foram marcados por Alex Silva e Jonilson, ainda no primeiro tempo, garantindo o triunfo e coroando a boa campanha da equipe na primeira fase. Ao longo das 14 rodadas, a Águia Guerreira demonstrou consistência e equilíbrio, elementos fundamentais para sua colocação no topo da tabela.
Desafios de um lado, expectativas frustradas de outro
Agora, o desafio da Tuna será o Maranhão, adversário no primeiro mata-mata da Série D. A equipe paraense faz o segundo jogo em Belém, diante de sua torcida, e aguarda a definição das datas pela CBF. A expectativa é de um confronto equilibrado, mas a Tuna chega embalada, tanto pelos resultados, mas também pelo desempenho em campo, com bom aproveitamento defensivo e variações ofensivas que têm feito a diferença.
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Em contraste, o Águia de Marabá encerra sua participação com o gosto amargo da frustração. A equipe viajou até Boa Vista com a missão clara: vencer o GAS e avançar. E por boa parte do jogo, o objetivo parecia próximo. Luciano abriu o placar aos 18 minutos do primeiro tempo, e o Azulão sustentou a vantagem até os acréscimos da etapa final. No entanto, um chute certeiro de Nelson selou o empate por 1 a 1 e tirou a vaga da equipe paraense. O resultado refletiu uma campanha irregular, marcada por oscilações e pontos desperdiçados que, no fim, fizeram falta.
Projeções
A eliminação precoce reforça a necessidade de ajustes para as próximas temporadas da equipe marabaense, que neste ano esteve bem abaixo da sua tradicional competitividade recente. Em uma competição tão curta e equilibrada como a Série D, cada detalhe, cada minuto, pode ser decisivo.
Para o futebol paraense, a continuidade da Tuna na disputa representa a permanência do estado no cenário nacional. Com uma trajetória que mescla tradição e renovação, a Lusa segue firme em busca do acesso. Já o Águia retorna ao calendário estadual com o desafio de reavaliar estratégias e buscar novos caminhos para retomar o protagonismo em 2026.
