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Conheça a origem do nome da Travessa Lomas Valentinas em Belém

A Travessa Lomas Valentinas é uma das principais vias que cortam os bairros de Sacramenta, Pedreira e Marco, em Belém.

Travessa Lomas Valentinas: a homenagem histórica que corta Belém
Travessa Lomas Valentinas: a homenagem histórica que corta Belém. Foto: Clayton Matos

A Travessa Lomas Valentinas é uma das principais vias que cortam os bairros de Sacramenta, Pedreira e Marco, em Belém. Apesar do trânsito intenso e do movimento diário, poucos sabem a origem do seu nome. A via é uma homenagem às fortificações da Batalha de Lomas Valentinas, um episódio marcante da Guerra do Paraguai.

O bairro do Marco, onde a travessa está localizada, tem suas raízes no processo de urbanização promovido no final do século XIX e início do século XX pelo então Intendente Antônio José de Lemos, figura fundamental no desenvolvimento de Belém. Inspirado pelo modelo arquitetônico francês de Haussmann, Lemos desenhou o bairro com ruas largas, arborizadas e infraestrutura moderna para a época.

Antes da urbanização, o local conhecido como Marco da Légua marcava o limite da Primeira Légua Patrimonial de Belém, uma extensão de terra concedida pela corte portuguesa no século XVII. A área servia como descanso para famílias abastadas, distante do centro da cidade, mas com o ciclo da borracha, tornou-se parte da expansão urbana.

A Travessa Lomas Valentinas, que também atravessa os bairros da Pedreira e Sacramenta, preserva traços desse passado histórico e urbano, próxima ao Bosque Rodrigues Alves e marcada hoje pelo crescente comércio e fluxo de veículos.

Além do planejamento urbano, o nome da via é uma homenagem à vitória brasileira na Guerra do Paraguai, quando o Brasil, junto da Argentina e Uruguai, venceu o Paraguai na Batalha de Lomas Valentinas. O historiador Rudivaldo Souza destaca que o nome perpetua essa memória militar na cidade.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.