ANÁLISE

Re-Pa reage na Série B e alimenta esperança para o returno

A 18ª rodada da Série B foi positiva para Remo e Paysandu, se considerarmos os resultados finais.

A 18ª rodada da Série B foi positiva para Remo e Paysandu, se considerarmos os resultados finais.
A 18ª rodada da Série B foi positiva para Remo e Paysandu, se considerarmos os resultados finais. Foto: Samara Miranda/ascom Remo

A 18ª rodada da Série B foi positiva para Remo e Paysandu, se considerarmos os resultados finais. O empate em Manaus, mesmo com um jogador a menos durante boa parte da partida, garantiu o Papão fora da zona de rebaixamento e confirmou o viés de crescimento. A equipe soube suportar a pressão do Amazonas e arrancou um ponto que pode fazer diferença mais adiante.

Mais do que isso: manteve a sequência invicta sob o comando de Claudinei Oliveira e agora enfrentará o embalado Athletic, em Belém, na rodada final do primeiro turno — um duelo interessante. O adversário, que há pouco lutava contra o rebaixamento, se recuperou a ponto de sonhar com o G-4.

Análise do desempenho de Remo e Paysandu

Já o Remo conseguiu a virada sobre o Avaí, que não ofereceu tanto perigo na etapa inicial em Belém. Fez seu gol em uma falha grosseira da defesa azulina — e só. No mais, o Leão poderia ter empatado, virado e até aberto vantagem ainda no primeiro tempo, mas pecou demais nas finalizações e teve um Jaderson pouco inspirado.

No fim, mesmo com um a mais, o Remo tomou sufoco do Avaí e quase colocou tudo a perder. Ainda assim, o resultado mantém o time no encalço dos líderes, agora na quinta colocação. O próximo desafio será contra o líder Goiás, fora de casa — o confronto mais difícil até agora, excetuando o clássico contra o Paysandu.

Necessidade de ajustes

Apesar da vitória, o Remo ainda precisa de ajustes, e o técnico António Oliveira precisa apresentar mais repertório. Um time jogando em casa, com todas as condições a seu favor, não pode passar sufoco no fim. E as substituições deixaram o time desorganizado. Há sinais claros de que alguns jogadores já deram o que tinham que dar. Jaderson, por exemplo, ainda não mostrou a que veio: é quase um 12º jogador — sempre entra, mas não desequilibra, não dá assistências, não incomoda a zaga adversária.

É hora de rever algumas peças e a proposta de jogo. O treinador português chegou recentemente, mas já deveria ter deixado o time mais arrumado e com uma ideia clara em campo. Os jogadores também precisam ser cobrados, com exceção de Pedro Rocha — o artilheiro incansável — e Marcelo Rangel, que tem salvado o time e se destacado bastante.

Dito isso, teremos uma reta final de primeiro turno bem animada, com a esperança de que a dupla Re-Pa se acerte para o returno e, quem sabe, almeje algo grande lá na frente.

Voltamos a qualquer momento…

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.